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Esquerda Europeia pede "libertação imediata" de membros da flotilha

A Esquerda Europeia, no qual se insere o Bloco de Esquerda, exigiu hoje a libertação imediata dos membros da flotilha humanitária para Gaza e ação da União Europeia (UE), pedindo que o assunto seja debatido pelo Parlamento Europeu.

Esquerda Europeia pede "libertação imediata" de membros da flotilha

© Wikimedia Commons

Lusa
01/10/2025 22:35 ‧ há 3 dias por Lusa

"A Esquerda exige a libertação imediata de todos os detidos e apela à ação imediata e direta da União Europeia contra o genocídio em Gaza. É inconcebível que a União Europeia e os seus Estados-membros continuem a permitir que Israel atue impunemente, atacando representantes eleitos e perpetrando abertamente crimes de guerra", indica o grupo parlamentar europeu em comunicado.

 

Em declarações à agência Lusa, a eurodeputada do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, descreveu as detenções desta noite como uma "ação ilegal"

"A União Europeia tem de agir. Eurodeputados de vários grupos políticos têm exigido a ação das instituições e é urgente a libertação dos detidos, quebrar o bloqueio e pôr fim ao genocídio", adiantou a parlamentar bloquista.

Entretanto, fonte da bancada da Esquerda Europeia indicou à Lusa que "o grupo parlamentar The Left vai requerer que seja incluído, na ordem de trabalhos da sessão plenária de Estrasburgo [da próxima semana], um debate sobre os ataques à Flotilla Global Sumud, que estava em missão humanitária e foi intercetada esta noite em águas internacionais".

Como a agenda da próxima semana já está fechada, a Esquerda Europeia vai propor uma alteração à ordem de trabalhos, acrescentou.

Esta noite, a embarcação onde segue a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, integrada na flotilha que pretende levar ajuda humanitária a Gaza, foi intercetada pelas autoridades israelitas, adiantou a deputada portuguesa.

Horas depois, a dirigente bloquista Joana Mortágua indicou que Mariana Mortágua e também a atriz Sofia Aparício foram hoje detidas por Israel, após a interceção da embarcação onde seguiam.

A flotilha humanitária, composta por cerca de 50 embarcações (incluindo uma com bandeira portuguesa), partiu de Espanha com o objetivo de romper o bloqueio israelita e entregar mantimentos à Faixa de Gaza, iniciativa rejeitada por Telavive que argumenta que a ação é apoiada pelo grupo extremista palestiniano Hamas.

Três portugueses - a líder bloquista, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício - integram a Flotilha Global Sumud, que foi intercetada por navios israelitas quando se encontrava a cerca de 80 milhas náuticas de Gaza.

Leia Também: Portugueses detidos? "É fundamental que o Estado exerça os seus deveres"

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