Os manifestantes violaram as condições acordadas antes da marcha, utilizaram estradas não autorizadas e atiraram pedras e garrafas de água, informou o Serviço de Polícia das Maldivas, na rede social X.
O Partido Democrático das Maldivas (MDP, na sigla em inglês), da oposição, emitiu um comunicado a condenar a polícia pelo uso de gás pimenta e escudos anti-distúrbios para impedir a marcha e apelou ao Governo do Presidente Mohamed Muizzu para libertar todos os manifestantes incondicionalmente.
O MDP organizou a manifestação para exigir que o governo reverta alterações constitucionais que restringem os direitos fundamentais e alargam os poderes do presidente.
O partido procura também a implementação de assistência médica pública universal.
Os manifestantes apelaram ao fim das restrições ao uso do poder descentralizado pelos conselhos insulares e a revogação de uma nova lei que permite multas e a suspensão ou cancelamento de licenças de comunicação social.
O protesto tem acusado o Governo de má gestão das empresas estatais.
O arquipélago, localizado no oceano Índico, a sudoeste do Sri Lanka e no extremo sul da Índia, é um destino turístico popular frequentado por celebridades.
Um sistema político multipartidário foi introduzido em 2008, após 30 anos de governo autocrático.
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