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Autor de ataque fatal em Manchester "influenciado por islamismo radical"

O autor do ataque fatal, na quinta-feira, em frente a uma sinagoga (templo religioso judaico) em Manchester, no Reino Unido, foi "provavelmente influenciado pela ideologia islâmica radical", informou na sexta-feira a polícia antiterrorista.

Autor de ataque fatal em Manchester "influenciado por islamismo radical"

© Getty Images/Peter Byrne/PA Images

Lusa
04/10/2025 06:34 ‧ há 17 horas por Lusa

O atacante, Jihad Al-Shamie, um britânico de 35 anos de origem síria, "pode ter sido influenciado pela ideologia islâmica radical", informou a polícia antiterrorismo, em comunicado, destacando que o agressor morreu baleado pela polícia.

 

Na quinta-feira, enquanto as pessoas se reuniam na sinagoga para celebrar o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico, o agressor atropelou pessoas à porta do edifício e esfaqueou uma delas até à morte, Melvin Cravitz, de 66 anos.

Um segundo homem morreu, Adrian Daulby, de 53 anos, após ser baleado, sem querer, por um polícia, que confrontou o agressor, informaram as autoridades, na sexta-feira.

Os homens que morreram eram membros da comunidade judaica de Manchester e viviam no bairro de Crumpsall, onde se situa a sinagoga de Heaton Park, onde ocorreu na sexta-feira uma vigila em homenagem às vítimas com mais de 100 pessoas.

"Os fiéis agiram de forma corajosa para impedir a entrada do agressor", disse o chefe da polícia local, Stephen Watson, em comunicado.

Adrian Daulby "foi um herói e perdeu tragicamente a vida num ato de coragem para salvar outras pessoas", declarou a família de Daulby, em comunicado.

Segundo as autoridades, outros quatro homens ficaram feridos com gravidade.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, visitou o local do ataque na sexta-feira de manhã, acompanhado pela esposa, Victoria Starmer, que é judia.

"Tratou-se de um ataque terrorista com o objetivo de incutir medo, em que judeus foram atacados por serem judeus", disse o primeiro-ministro a um grupo de socorristas.

Keir Starmer admitiu também na noite de quinta-feira que o Reino Unido precisa de "derrotar" o crescente antissemitismo.

As autoridades declararam também que se tratou de um ataque terrorista e aumentaram a segurança perto de locais de culto e outros espaços comunitários judaicos em todo o país.

O número de incidentes antissemitas reportados no Reino Unido subiu desde o ataque do grupo islamita palestiniano Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, de acordo com a organização que visa a proteção da comunidade judaica, a Community Security Trust.

A organização registou 1.521 incidentes antissemitas no primeiro semestre deste ano, face aos 965 do mesmo período de 2023.

Leia Também: Judeus em Manchester declaram que não se sentem ouvidos após ataque

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