"O fim dos ataques israelitas é crucial para o sucesso das iniciativas que visam estabelecer a paz na região", disse Erdogan, citado pela presidência turca.
Erdogan e Trump reuniram-se há cerca de uma semana na Casa Branca pela primeira vez em seis anos, num encontro em que o Presidente turco lembrou que tem ajudado com "progressos significativos" os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) numa "vasta gama de questões".
O líder norte-americano apresentou na semana passadsa um plano de paz, que já foi aceite por Israel, que propõe um cessar-fogo, a libertação dos reféns em 72 horas e o desarmamento do Hamas, acompanhado de um esquema de reconstrução de Gaza com apoio internacional.
Trump fez hoje um ultimato ao grupo islamita palestiniano Hamas, até às 23:00 de domingo (hora de Lisboa), para aceitar o seu plano de paz para Gaza, numa mensagem na rede Truth Social.
A ameaça norte-americana ocorre num contexto de forte escalada na Faixa de Gaza: Israel lançou uma ofensiva de larga escala em meados de setembro, com as operações concentradas na cidade de Gaza, considerada por Telavive o último bastião do Hamas.
Desde o início da ofensiva israelita, em outubro de 2023, os confrontos já provocaram dezenas de milhares de mortos e um desastre humanitário que tem forçado cerca de dois milhões de residentes a deslocarem-se repetidamente dentro do enclave palestiniano.
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