Isto suporia uma violação da lei dos EUA e um risco de abusos dos direitos humanos.
Em 30 de setembro, na base de Quântico, no Estado de Virgínia, Trump disse que as cidades do país deveriam servir como "campos de treino" para as Forças Armadas e falou de uma "guerra no interior", o que, disse, justificaria o uso do Exército no território nacional.
"Estamos a sofrer uma invasão desde dentro. É o mesmo que uma invasão estrangeira, mas em muitos sentidos é mais difícil porque não têm uniforme", disse Trump a 800 altos cargos militares.
O discurso foi feito dias depois de a Casa Branca ter ordenado a investigação de organizações da sociedade civil por alegados vínculos com "conspirações terroristas" e ataques a embarcações venezuelanas, que a HRW qualificou de "ilegais".
Em comunicado, Tanya Greene, diretora da HRW para os EUA, disse: "O governo primeiro diz que quer Forças Armadas mais letais e menos responsáveis e depois ameaça empregá-las com um espetáculo de força nas cidades do país. É uma receita para o desastre".
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