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Presidente sul-africano apela a Israel que liberte membros da flotilha

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, apelou hoje a Israel que liberte imediatamente os militantes pró-Palestina, incluindo o neto de Nelson Mandela, intercetados a bordo de uma flotilha humanitária com destino a Gaza.

Presidente sul-africano apela a Israel que liberte membros da flotilha

© Reuters

Lusa
02/10/2025 17:08 ‧ há 6 dias por Lusa

As forças israelitas intercetaram entre a noite de quarta-feira e a manhã de hoje a flotilha 'Global Sumud', com cerca de 50 embarcações, que se dirigia à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária, detendo os participantes, incluindo pelo menos seis cidadãos sul-africanos - entre os quais Nkosi Zwelivelile Mandla Mandela - e quatro cidadãos portugueses: a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves.

 

"Apelo a Israel para libertar imediatamente os sul-africanos raptados em águas internacionais e para libertar os outros cidadãos que tentaram chegar a Gaza com ajuda humanitária", declarou hoje Ramaphosa, num comunicado.

"A interceção da flotilha em águas internacionais é contrária ao direito internacional e viola a soberania de cada nação cujo pavilhão foi içado nos navios da flotilha", acrescentou.

A África do Sul recorreu, no final de dezembro de 2023, ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) relativamente à situação em Gaza.

Em janeiro de 2024, o TIJ instou Israel a prevenir qualquer ato que pudesse configurar atos de genocídio, alertando para um "risco real e iminente de prejuízo irreparável" para os palestinianos.

No entanto, Israel rejeita estas acusações e refuta-as.

A interceção da flotilha por Israel "viola igualmente uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça segundo a qual a ajuda humanitária deve poder circular sem entraves", reforçou Ramaphosa.

Israel anunciou hoje que os passageiros da flotilha seriam expulsos para a Europa.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, disse hoje, na Dinamarca, esperar que os cidadãos portugueses possam regressar ao país "sem nenhum incidente", considerando que a mensagem da flotilha humanitária foi transmitida.

Também foram detidos 30 espanhóis, 22 italianos, 21 turcos, 12 malaios, 11 tunisinos, 11 brasileiros e 10 franceses, bem como cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, México e Colômbia, entre muitos outros. Os organizadores denunciaram a falta de informação sobre o paradeiro de 443 participantes da missão humanitária. 

Leia Também: Israel autoriza ajuda de advogados da flotilha no processo de deportação

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