Segundo fontes das autoridades israelitas, o plano é que os detidos sejam recebidos por funcionários prisionais e, caso recusem a deportação, enfrentem julgamento por entrada ilegal perante um tribunal especial composto por elementos do Ministério do Interior, em vez de um tribunal comum.
A operação, aprovada pelo chefe da polícia Dany Levi, envolve cerca de 600 agentes destacados para garantir a transferência em segurança dos ativistas, após a interceção da flotilha que pretendia romper o bloqueio israelita à Faixa de Gaza.
A flotilha pretendia entregar ajuda à população da Faixa de Gaza, romper o cerco ao território palestiniano onde Israel combate o grupo islamita palestiniano Hamas e abrir um corredor humanitário permanente.
A ofensiva israelita em Gaza já matou mais de 66.100 palestinianos, segundo as autoridades controladas pelo Hamas.
Seguiu-se ao ataque do Hamas em Israel de há dois anos, que causou 1.200 mortos e 251 reféns, de acordo com as autoridades israelitas.
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