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Cabo Verde defende atuação "mais dinâmica" em reunião de bancos centrais

O governador do Banco de Cabo Verde (BCV) defendeu hoje uma "atuação regulatória cada vez mais dinâmica" face às inovações tecnológicas e à adaptação às alterações climáticas, na abertura de um encontro de bancos centrais lusófonos, na Praia.

Cabo Verde defende atuação "mais dinâmica" em reunião de bancos centrais

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Lusa
02/10/2025 14:02 ‧ há 1 dia por Lusa

"O ritmo acelerado da inovação tecnológica, a entrada de novos intervenientes no setor financeiro, a transformação dos sistemas de pagamentos e as alterações no comportamento dos consumidores, são elementos que têm reconfigurado o setor financeiro global", assinalou Óscar Santos, anfitrião do encontro.

 

No âmbito das análises de risco para a economia e para o sistema financeiro, "os bancos centrais vêm desenvolvendo novos instrumentos e ferramentas, como por exemplo as taxonomias climáticas e os requisitos de divulgação de sustentabilidade, de forma a contribuir para os planos de adaptação e mitigação às alterações climáticas".

"Estes fenómenos exigem uma atuação regulatória cada vez mais dinâmica e adaptável, bem como uma articulação eficaz entre as políticas monetárias e macro prudenciais, viabilizando a execução dos mandatos dos bancos centrais", sintetizou, ao dar o mote para a reunião.

O BCV acolhe, pela terceira vez, o Encontro dos Governadores dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa (BCPLP), cuja 12.ª edição tem como tema principal "A evolução do mandato dos bancos centrais: a conciliação das políticas monetária e prudencial".

Apesar de estarem sentados à mesa representantes de realidades distintas, Óscar Santos defende a partilha de experiências sobre gestão de potenciais conflitos entre estabilidade de preços e estabilidade financeira, questionando: que condições são necessárias para conciliar políticas monetária e prudencial?

A reunião, que decorre hoje à porta fechada numa unidade hoteleira da capital cabo-verdiana, inclui intervenções de governadores e representantes dos bancos centrais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau (Banco Central dos Estados da África Ocidental, BCEAO), Guiné Equatorial (Banco dos Estados da África Central, BEAC), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Autoridade Monetária de Macau.

Leia Também: Cabo Verde reforça circulação de moedas após queixas de escassez

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