"Os dados sobre morte por raiva indicam agora 22", disse Névio Sarmento.
A raiva foi registada pela primeira vez na parte ocidental da ilha de Timor em maio de 2023 e reapareceu em Timor-Leste em março de 2024.
O primeiro caso de raiva num humano foi detetado em Oecussi, enclave timorense no lado indonésio da ilha de Timor, numa jovem de 19 anos, que acabou por morrer.
O Ministério da Agricultura, Pecuária, Pescas e Florestas já vacinou cerca de 11 mil cães em todo o território nacional, enquanto o Ministério da Saúde continua a realizar ações de sensibilização junto da população para levar os cães aos centros de saúde a fim de serem vacinados contra a raiva.
O apelo é também dirigido a todas as pessoas mordidas por cães para que procurem de imediato os serviços de saúde e façam o tratamento de rotina.
Segundo um comunicado da Organização Mundial de Saúde (OMS), a organização internacional está a apoiar as autoridades timorenses a aplicarem o Plano Estratégico Nacional para o Controlo da Raiva, incluindo a melhorar a distribuição e gestão do 'stock' de vacinas e a acompanhar casos de raiva em animais e humanos.
A OMS, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação já distribuíram 90.000 panfletos e manuais de formação para professores e profissionais de saúde.
Nas salas de aula, as crianças estão a aprender como evitar cães agressivos e o que fazer em caso de mordedura.
Em 18 meses, a raiva espalhou-se por sete municípios.
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