"Este monumento pode ser considerado, e com justiça, um símbolo da firme fraternidade dos nossos povos. Durante anos de duras provas, os nossos camaradas coreanos marcharam ao lado do Exército Vermelho rumo à tão desejada vitória, à independência e ao renascimento da pátria", afirmou o titular da pasta da Defesa russo, na cerimónia de inauguração, citado pelo canal Telegram.
Belousov aproveitou para recordar que a aliança entre a Rússia e a Coreia do Norte voltou agora a existir com o apoio dos militares norte-coreanos em Kursk, região russa onde o exército ucraniano entrou em agosto de 2024, mas de onde já foi expulso na primavera deste ano.
O ministro russo entregou à delegação norte-coreana uma réplica, em miniatura, da estátua para que fosse entregue ao líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Vladímir Medinski, assessor do Presidente russo e ex-ministro da cultura, referiu-se brevemente aos laços históricos entre ambos os países, elogiando o monumento que é símbolo de uma irmandade militar "forjada a sangue e fogo".
A parte norte-coreana afirmou que apoiará "plenamente a luta do governo, do exército e do povo da Rússia".
No início deste mês, soube-se da participação de militares ucranianos na desminagem da região russa de Kursk.
Segundo um relatório do Serviço Nacional de Inteligência (NIS) sul-coreano, divulgado em abril passado perante o Parlamento, a Coreia do Norte enviou para a Rússia cerca de 15.000 efetivos, dos quais aproximadamente 4.700 sofreram baixas, incluindo cerca de 600 que morreram.
No verão, a Rússia e a Coreia do Norte assinaram um acordo de cooperação cultural.
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