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ONU confirma 103 civis mortos no Líbano desde o cessar-fogo

As Nações Unidas confirmaram hoje a morte de 103 civis no Líbano desde o cessar-fogo, em novembro do ano passado, no conflito entre Israel e movimento xiita Hezbollah, ao mesmo tempo que apelam ao fim imediato das hostilidades.

ONU confirma 103 civis mortos no Líbano desde o cessar-fogo

© Lusa

Lusa
01/10/2025 18:26 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Líbano

"Ainda hoje assistimos às consequências devastadoras dos ataques aéreos e de drones contra áreas residenciais e perto das forças de paz da ONU no sul [do Líbano]", alertou o alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, em comunicado.

 

Não foram confirmadas no entanto mortes resultantes de projéteis disparados do Líbano contra Israel desde o cessar-fogo, segundo o alto-comissário da ONU, quando 80 mil pessoas continuam deslocadas em território libanês e 30 mil em zonas do norte de Israel, em resultado da violência.

De acordo com Turk, centenas de escolas, centros de saúde, locais religiosos e outros edifícios civis danificados permanecem em áreas onde o acesso é impossível ou apenas parcialmente utilizável.

O alto-comissário pediu por outro lado uma investigação independente a incidentes relacionados com a violência pós-trégua, como o bombardeamento israelita que fez cinco mortos, três dos quais crianças, em 21 de setembro no Líbano.

Este "perigo real e presente" significa que "as famílias simplesmente ainda não conseguem começar a reconstruir as suas casas ou as suas vidas", acrescentou.

A par do Hamas na Palestina e dos Huthis do Iémen, o Hezbollah constitui o chamado eixo da resistência apoiado pelo Irão, e que se envolveu em hostilidades militares com Israel, logo após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.

Depois de quase um ano de troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa, Israel lançou uma forte campanha aérea no verão de 2024, que decapitou a liderança do movimento xiita, incluindo o seu líder histórico, Hassan Nasrallah, e vários outros altos membros da sua hierarquia política e militar.

Além disso, Israel fixou posições militares no sul do Líbano, que ainda conserva, e que justifica com a segurança do seu território, e continua a bombardear alvos alegadamente do Hezbollah.

Desde o cessar-fogo em vigor desde novembro de 2024, o Estado libanês tem procurado concentrar todas as armas no país nas mãos das forças de segurança oficiais, o que implica desarmar o Hezbollah até ao fim do ano, contra a sua vontade.

Ao mesmo tempo, o Exército libanês foi destacado para o sul do país, numa região de influência do Hezbollah e junto da fronteira com Israel, em apoio à missão das Nações Unidas (FINUL), que terminará o seu mandato em 2026, após quase cinco décadas no terreno.

Leia Também: Líbano saúda plano para Gaza e espera aprovação de Israel e Hamas

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