Joseph Aoun considerou que a proposta de 20 pontos de Trump tem uma "abordagem realista" para a "discussão de questões controversas e problemáticas" sobre o pós-guerra, segundo um comunicado da Presidência libanesa, no qual aplaudiu os esforços dos Estados Unidos para "acabar com o sofrimento de civis e pessoas inocentes na Faixa de Gaza".
Aoun fez estes comentários durante uma reunião com o primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, no Palácio de Baabda, onde discutiram a situação geral do país e a recente participação do chefe de Estado libanês nas reuniões da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
A proposta de Trump, apoiada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prevê um cessar-fogo imediato em Gaza, a retirada gradual do Exército israelita, a libertação total dos reféns em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos e o fornecimento de ajuda humanitária através das Nações Unidas.
O plano inclui também o desarmamento completo do Hamas, que seria excluído do governo da Faixa de Gaza, e o estabelecimento de um governo de transição composto por tecnocratas palestinianos e especialistas internacionais supervisionados por um "Conselho da Paz".
O acordo abre também a porta à "possibilidade de autodeterminação e à criação de um Estado palestiniano", assim que a reconstrução da Faixa de Gaza progredir e as reformas na Autoridade Palestiniana (AP) forem implementadas, embora Netanyahu se tenha oposto fortemente a uma solução de dois Estados. O primeiro-ministro israelita também já referiu que as tropas não vão abandonar o enclave palestiniano.
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