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Farage responde a "ataques" do Starmer que considera inapto para liderar

O líder do partido de direita populista britânico, o Reform UK, Nigel Farage, respondeu hoje ao que classificou como "ataques pessoais" do primeiro-ministro, Keir Starmer, declarando considerá-lo "inapto" para liderar o Reino Unido.

Farage responde a "ataques" do Starmer que considera inapto para liderar

© Lusa

Lusa
30/09/2025 20:13 ‧ há 3 dias por Lusa

Num comunicado divulgado pela sede londrina do Reform UK nas redes sociais, Farage reagiu ao discurso de hoje de Starmer na conferência anual do Partido Trabalhista, em Liverpool, em que o primeiro-ministro afirmou que o Reform UK, o seu discurso e as suas propostas anti-imigração e anti-europeias representam uma "degradação" para o país.

 

"Pensava que o primeiro-ministro era um homem digno, alguém com quem se podia falar e interagir. Podemos ter divergências nas nossas visões do mundo, mas pensei que era um ser humano profundamente respeitável (...). Agora, penso que é inapto para ser o primeiro-ministro do nosso país", declarou Farage.

O dirigente do partido populista de direita disse estar "completamente chocado" com as palavras de Starmer, que considerou representarem "uma última tentativa desesperada" de um líder que está a braços com "problemas graves e não é capaz de obter o apoio de metade do seu próprio partido".

"Quando foi a última vez que ouviram Nigel Farage dizer algo positivo sobre o futuro do Reino Unido? Ele não gosta do Reino Unido, não acredita nele", declarou Starmer durante a conferência do Partido Trabalhista, numa das suas acusações mais diretas ao adversário político.

"Diz Starmer que não gosto ou não amo este país. Bem, deixem-me dizer que durante 30 anos lutei pela soberania britânica, lutei por que fossemos uma nação autónoma, porque sempre pensei que as melhores pessoas para governar o Reino Unido são os britânicos", comentou o líder do Reform UK.

Recordou também o papel que desempenhou na campanha do 'Brexit' (saída do Reino Unido da União Europeia), em 2016, "o maior mandato democrático que foi concedido no país", e sustentou que Starmer passou anos a tentar inverter o resultado, porque "fica feliz" quando o Reino Unido é governado a partir de fora, seja por Bruxelas, pelas Nações Unidas ou por tribunais internacionais.

"Ele não acredita no Reino Unido como a maioria de nós acredita. O seu nível total de negação sobre a rutura do país é extraordinário", comentou Farage antes de enumerar os problemas de infraestruturas, saúde, criminalidade e migração que, segundo ele, a sociedade britânica enfrenta.

"O Reino Unido está danificado, precisa de ser reparado, e a nossa visão para o futuro é a mais positiva", acrescentou.

Na mesma linha, Farage criticou que Starmer e o seu Governo tenham classificado como "racistas" as suas propostas para a política migratória, que incluem a eliminação da residência permanente no Reino Unido para cidadãos estrangeiros, entre outras, e advertiu de que a linguagem pode incitar à violência por parte da "esquerda radical", após casos como o do ativista de extrema-direita norte-americano Charlie Kirk, assassinado no início de setembro enquanto falava num evento, nos Estados Unidos.

Farage concluiu a sua intervenção assegurando que em maio, nas próximas eleições autárquicas em grande parte do país, o Reform UK vai dar a Starmer "uma lição de história política que jamais esquecerá".

Leia Também: Farage encerra congresso que o projetou como futuro primeiro-ministro

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