"A operação interilhas passa a ser assegurada por três aeronaves", dois aviões ATR 72-600 e uma outra aeronave disponibilizada pela Royal Air Maroc, anunciou.
O Governo prometeu "maior estabilidade operacional, regularidade e qualidade nos serviços de transporte aéreo interilhas", reconhecendo que "não tem sido uma tarefa fácil".
No comunicado, o Governo comprometeu-se ainda "a trabalhar no reforço da frota, adquirindo mais aeronaves, em função do mercado".
As ligações aéreas domésticas em Cabo Verde sofrem de problemas crónicos.
As dificuldades têm sido apontadas como um entrave ao desenvolvimento por empresários, parceiros do país e pelo banco central, que, em 2024, considerou necessário "melhorar a conectividade entre as ilhas para potenciar a competitividade do país".
Já em junho deste ano, o Grupo de Apoio Orçamental instou o executivo a tomar medidas para assegurar "transportes fiáveis, inclusivos e financeiramente sustentáveis".
Nos últimos relatórios (janeiro e setembro), o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem defendido que a companhia estatal Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) abandone as rotas internacionais, deficitárias e sob concorrência apertada, para investir nas ligações internas.
No entanto, o Governo tem respondido que não se sente confortável em deixar as ligações ao exterior só nas mãos de companhias estrangeiras.
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