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Médio Oriente. Navio atacado ao largo do Iémen à deriva sem tripulação

O navio com bandeira dos Países Baixos atacado na segunda-feira ao largo do Iémen estava hoje à deriva, mas os 19 tripulantes foram retirados, anunciou a missão naval da União Europeia (UE) no mar Vermelho.

Médio Oriente. Navio atacado ao largo do Iémen à deriva sem tripulação

© Mohammed Hamoud/Getty Images

Lusa
30/09/2025 10:46 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

UE

"Após o recente ataque ao navio 'MV Minervagracht', este permanece à deriva", declarou a missão Aspides num comunicado, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.

 

A missão europeia referiu que "as fases de recuperação de pessoal e evacuação médica foram concluídas" e todos os tripulantes "foram transferidos para o Djibuti em segurança".

Dez dos tripulantes foram transportados por uma fragata grega, oito por uma fragata francesa e um, em estado grave, por um helicóptero também francês, precisou a Aspides.

A missão reiterou o "total compromisso" com a proteção da vida dos marinheiros, com a "contribuição para a liberdade de navegação" e com o "reforço da segurança marítima" na região.

Apelou ainda aos navios que naveguem na zona para que "atuem com cautela".

A empresa responsável pela operação do navio, Spliethoff, com sede em Amesterdão, disse que dois tripulantes ficaram feridos e que o ataque causou "danos consideráveis" à embarcação.

O ataque não foi reivindicado, mas as suspeitas recaem sobre os rebeldes huthis, que têm intensificado a ofensiva contra alvos israelitas no golfo de Áden e no mar Vermelho.

Os rebeldes, que controlam grande parte do Iémen, prometeram atacar interesses israelitas na região em protesto contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo extremista palestiniano Hamas.

A guerra em curso foi desencadeada pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Mais de 66.000 pessoas foram mortas pelo exército israelita na ofensiva de retaliação que se seguiu, segundo dados das autoridades locais de saúde controladas pelo Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

Tanto os rebeldes do Iémen como o Hamas integram o chamado "eixo de resistência" a Israel, liderado pelo Irão.

Trata-se de uma coligação de grupos extremistas de que faz parte também o Hezbollah libanês, igualmente envolvido no conflito de Gaza a partir do sul do Líbano.

Leia Também: Navio em chamas no Golfo de Aden após ataque atribuído a Hutis

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