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Hamas diz que perdeu contacto com dois reféns e pede a Israel que recue

A ala militar do movimento islamita palestiniano Hamas disse hoje que perdeu o contacto com dois reféns na cidade de Gaza e pediu ao exército israelita que cesse os bombardeamentos durante 24 horas para tentar resgatá-los.

Hamas diz que perdeu contacto com dois reféns e pede a Israel que recue

© Mustafa Hassona/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
28/09/2025 15:34 ‧ há 5 dias por Lusa

"As Brigadas Al-Qassam anunciam que perderam o contacto com dois prisioneiros (...) na sequência das brutais operações militares e dos violentos ataques nos bairros de Sabra e Tal al-Hawa nas últimas 48 horas", afirmaram, num comunicado citado pelas agências internacionais.

 

O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas indicou que os reféns em causa são Omri Miran e Matan Angrest.

"As vidas dos dois prisioneiros estão em perigo", alertou.

"As forças de ocupação (israelitas) devem recuar imediatamente para sul da Rua 8 e parar as incursões aéreas durante 24 horas a partir das 18:00 desta tarde para tentar retirar os prisioneiros. Quem avisa não é traidor", pediram as Brigadas Al-Qassam.

Em abril passado, o Hamas publicou um vídeo de propaganda de Omri Miran, que começou com imagens de um túnel subterrâneo até chegar à sala onde o prisioneiro foi mantido.

Miran, agora com 28 anos, foi sequestrado de sua casa no kibutz Nahal Oz durante os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 e já tinha aparecido num outro vídeo de propaganda islamita em abril de 2024.

Em março passado, o Hamas publicou um vídeo de Matan Angrest, que agora tem 22 anos e também foi sequestrado de Nahal Oz.

A família denunciou então "o grave estado psicológico evidente" em que se encontrava o homem, afirmando que a mão direita não mexia, os olhos e a boca pareciam assimétricos e tinha o nariz partido.

O exército israelita está a levar a cabo uma operação militar para invadir a cidade de Gaza, capital do enclave palestiniano e que Israel considera um dos redutos do Hamas.

As forças israelitas ordenaram que os habitantes da cidade de Gaza, mais de um milhão de pessoas, se mudassem para o sul do enclave, para as pequenas áreas que ainda não estão ocupadas por Israel e nas quais centenas de milhares de pessoas já estão amontoadas.

No passado, o movimento islamita já tinha anunciado que tinha perdido o contacto com um refém israelo-americano, que foi libertado poucos dias depois deste anúncio.

Nas Nações Unidas, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu na sexta-feira "terminar o trabalho" contra o Hamas, apesar da forte condenação internacional após a intensificação da ofensiva.

O ataque de 7 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.219 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP com base em dados oficiais.

Das 251 pessoas raptadas no ataque, 47 continuam detidas em Gaza, incluindo 25 consideradas mortas pelo exército israelita.

O número de mortos em Gaza causados pela ofensiva israelita superou hoje os 66 mil, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera confiáveis.

Leia Também: Hamas diz estar disposto a considerar nova proposta de tréguas em Gaza

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