Procurar

Hamas diz estar disposto a considerar nova proposta de tréguas em Gaza

O grupo islamita Hamas lamentou hoje não ter recebido qualquer nova proposta de mediadores para tréguas em Gaza, depois da suspensão das negociações no início do mês, e afirmou-se disposto a considerar uma eventual oferta.

Hamas diz estar disposto a considerar nova proposta de tréguas em Gaza

© JACK GUEZ/AFP via Getty Images

Lusa
28/09/2025 11:32 ‧ há 1 semana por Lusa

As negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza foram suspensas depois de um ataque de Israel aos líderes do grupo islamita, realizado no início deste mês no Qatar, quando decorriam conversações.

 

O ataque provocou, segundo o Hamas, a morte de cinco membros do movimento islamita palestiniano - nenhum dos quais eram responsável da delegação de negociações -, tendo sido criticado por vários Estados.

Hoje, o Hamas admitiu estar disposto a considerar qualquer nova proposta "de forma positiva e responsável", depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter apresentado um plano de 21 pontos para pôr fim à guerra Gaza numa reunião com representantes de países árabes realizada em Nova Iorque.

Antes do ataque do início do mês, Israel tinha anunciado que aceitaria a proposta do Presidente norte-americano para um cessar-fogo em Gaza desde que isso implicasse a deposição de armas pelo Hamas e libertação de todos os reféns na Faixa de Gaza.

A proposta envolvia --- de acordo com fugas de informação para os meios de comunicação israelitas --- a libertação dos 48 reféns, vivos e mortos no primeiro dia do cessar-fogo.

A entrega dos reféns seria feita em troca de prisioneiros e detidos palestinianos, e do início, nesse dia, de negociações para pôr fim definitivo à guerra, sob a supervisão de Donald Trump.

O Governo de Israel lançou a ofensiva contra Gaza a 07 de outubro de 2023, após ataques do movimento islamita palestiniano em território israelita, nos quais 1.200 pessoas morreram e 251 foram feitas reféns.

Em retaliação, o Governo israelita lançou uma ofensiva que já provocou a morte de mais de 66 mil palestinianos, segundo avançou hoje o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mas cujos dados são reconhecidos pela ONU, tendo chegado a bloquear a entrada de alimentos e outros bens essenciais no enclave.

As Nações Unidas declararam no mês passado uma situação de fome em Gaza e uma comissão internacional independente de investigação da ONU acusou Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza desde o início da guerra com a "intenção de destruir" os palestinianos.

Países como a África do Sul denunciaram esta ofensiva perante o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) como genocídio, denúncia feita também por organizações de defesa dos direitos humanos internacionais e israelitas.

Leia Também: EUA alertam para possível tempestade tropical que pode afetar costa leste

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10