As condições foram escritas num comunicado emitido na noite de sábado pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que lembrou que "o Presidente (Donald) Trump foi claro quando afirmou que a diplomacia continua a ser uma opção" e que "um acordo é o melhor resultado para o povo iraniano e para o mundo".
Mas se não for alcançado um acordo, cabe à comunidade internacional "aplicar as sanções imediatamente para pressionar os líderes iranianos a fazerem o melhor para o país e para a segurança do mundo".
O comunicado de Rubio chama a atenção pelo tom conciliador, depois do grupo de países europeus conhecido como E3 (Reino Unido, Alemanha e França) ter relançado as sanções após acusar o Irão de não cumprir os compromissos em matéria de inspeções às suas instalações nucleares.
As sanções incluem um embargo às exportações de armas convencionais para o Irão, impõem restrições de viagem a altos funcionários e entidades, além de congelarem as respetivas contas no estrangeiro, e autorizam a apreensão de armas e outros materiais que estejam a ser enviados para o Irão por todo o tipo de agentes, estatais ou privados.
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