O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, revelou os planos durante uma reunião no Kremlin com o homólogo russo, Vladimir Putin, que pareceu publicamente apoiar a ideia.
Lukashenko indicou que a central poderia ser usada, se necessário, para fornecer energia às regiões ucranianas controladas pela Rússia: Kherson, Zaporijia, Lugansk e Donetsk.
A Bielorrússia inaugurou a sua primeira central nuclear, a Central Nuclear de Astravets, em novembro de 2020.
Foi construída pela empresa estatal russa de energia atómica, Rosatom, com um empréstimo de 10 mil milhões de dólares (8,5 mil milhões de euros), concedido por Moscovo.
Putin não especificou na reunião de hoje se a Rússia forneceria apoio financeiro para a construção desta segunda central nuclear bielorrussa.
Lukashenko, no poder na Bielorrússia há mais de três décadas, é um aliado próximo do Kremlin, que permitiu que a Rússia usasse o seu território como base para a invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e, posteriormente, autorizou também a instalação de mísseis nucleares táticos russos.
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