O exercício, intitulado Zapad-2025 (Ocidente-2025), juntou as forças armadas de Minsk e Moscovo num cenário em que foi simulada uma hipotética invasão por parte de forças estrangeiras que ameaçassem a soberania da Bielorrússia.
Esta operação conjunta realizou-se poucos dias depois de dezenas de drones russos terem violado o espaço aéreo polaco, uma afronta que provocou reações de vários líderes internacionais, uma vez que a Polónia é membro da NATO.
"O fim destas manobras reduz, não diria elimina, mas reduz os vários riscos associados à atitude agressiva dos nossos vizinhos de leste", disse o chefe do Governo polaco à imprensa.
Contudo, Tusk frisou que "se as tensões ou o comportamento agressivo de certos vizinhos se intensificarem", não hesitará em "tomar a decisão de as fechar novamente".
A Bielorrússia, uma antiga república soviética, é um aliado fundamental da Rússia, que utilizou o território bielorrusso para lançar a sua ofensiva contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.
O encerramento da fronteira teve um impacto não só entre os vizinhos, mas também na China e por consequência em toda a União Europeia, dado que uma das maiores rotas comerciais chinesas atravessa esta fronteira.
Durante uma visita a Varsóvia, a 15 de setembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, foi "informado" pelo seu homólogo polaco, Radoslaw Sikorski, das razões do encerramento da fronteira, anunciou na altura o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco.
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