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Governo moçambicano reconhece dificuldades para reestruturar LAM

O Governo moçambicano reconheceu hoje dificuldades na reestruturação da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), mas sublinhou que o objetivo é garantir uma companhia funcional e segura, com a previsão de aquisição de cinco aeronaves até dezembro.

Governo moçambicano reconhece dificuldades para reestruturar LAM

© Lusa

Lusa
23/09/2025 16:34 ‧ há 4 dias por Lusa

"Nunca dissemos que seria fácil o processo de restruturação da companhia, ainda vamos ter muitas dificuldades pela frente", disse o ministro ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, durante uma visita de três dias à Zambézia, centro de Moçambique, questionado pelos jornalistas sobre consecutivas avarias num avião recentemente adquirido pela estatal LAM.

 

A LAM enfrenta há vários anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves, estando atualmente num profundo processo de reestruturação.

O governante disse ainda que o objetivo do Governo "é garantir que o país tenha uma companhia aérea funcional", acreditando ser isso que "interessa a qualquer moçambicano".

"Nesse processo acredito que vamos ter sempre um passo para frente, um passo para trás e, obviamente, vamos ter também situações ligadas ao bloqueio. (...) É nossa preocupação como país assegurar que a companhia aérea seja a mais segura possível, e até ao momento não temos nenhuma indicação contrária a isso", assegurou João Matlombe.

Segundo o ministro, estão a ser respeitados todos os padrões de segurança na frota atual.

"Para além das companhias aéreas há outro regulador, há princípios de segurança que as aeronaves têm que observar e, até agora, o que nós temos estado, mais ou menos, a acompanhar, quer do regulador, mesmo da própria companhia aérea, é que todos os padrões de segurança que devem ser respeitados estão a ser respeitados", insistiu, garantindo ser uma questão de tempo para a concretização do reforço da frota com cinco aeronaves.

"É só uma questão de esperarmos. Vamos esperar para ver se até ao final do ano conseguimos ter. (...). Se dependesse de nós teríamos antes, mas há aspetos que, infelizmente, não dependem de nós", acrescentou Matlombe.

A LAM deixou praticamente de realizar voos internacionais já este ano, concentrando-se nas ligações internas, no âmbito do processo de reestruturação que levou também à entrada de uma nova administração em maio e das empresas públicas HCB, CFM e Emose, como acionistas.

Para minimizar os recorrentes problemas com cancelamento de voos, pretende adquirir cinco aeronaves Boeing 737-700 e avançou, enquanto aguarda esse processo, com um concurso para alugar outras cinco.

Leia Também: Partido do opositor moçambicano Mondlane elege presidente em junho de 2026

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