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Políticos de Nova Iorque presos em ação contra detenção de imigrantes em edifício federal

Mais de uma dúzia de políticos de Nova Iorque foram detidos na quinta-feira num protesto dentro e fora de um edifício federal utilizado pelo Serviço de Imigração e Alfândega como centro de detenção, criticado pela falta de condições.

Políticos de Nova Iorque presos em ação contra detenção de imigrantes em edifício federal

© Getty Images/Lev Radin/Pacific Press/LightRocket

Lusa
19/09/2025 07:22 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

EUA

O edifício tem sido palco de detenções de imigrantes por parte de agentes mascarados do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) nos últimos meses, que os transferem para um centro de detenção interno que está sujeito a melhorias determinadas pelo tribunal.

 

Entre os políticos detidos, todos democratas, estão o diretor financeiro municipal, Brad Lander, o provedor da justiça, Jumaane Williams, os legisladores estaduais Julia Salazar e Gustavo Rivera, e as legisladoras locais Marcela Mitaynes e Jessica González Rojas, de acordo com os meios de comunicação locais e publicações nas redes sociais.

Esta não é a primeira vez que os políticos organizam protestos neste edifício contra as políticas de detenção e deportação da administração Trump, acabando por ser detidos por desobediência civil e posteriormente libertados.

De acordo com a Coligação de Imigração de Nova Iorque, as autoridades detiveram na quinta-feira um total de 75 pessoas, a maioria ativistas, incluindo onze políticos que realizaram um protesto no décimo andar do edifício, onde o ICE detém imigrantes e exigiu supervisão das suas condições.

A candidata democrata à presidência da Câmara de Nova Iorque, Zohran Mamdani, manifestou solidariedade à causa na rede social X e denunciou as "condições desumanas" do ICE no edifício, que os seus colegas pretendiam inspecionar.

Em agosto, o juiz federal Lewis Kaplan proibiu o ICE de manter pessoas em condições insalubres e, na quarta-feira, insistiu que o Governo cumprisse a sua ordem, que inclui a proibição de sobrelotação e a exigência de acesso a colchões, higiene e contacto com advogados, entre outras medidas.

Lander, numa conferência de imprensa após a sua libertação, sublinhou que as autoridades policiais não permitiram o acesso dos políticos às instalações onde os imigrantes estão detidos e bloquearam a porta com "fita e corda".

"Quando nos pediram para sair, dissemos que não sairíamos até vermos as condições em que os nossos cidadãos estão a ser detidos de forma cruel e ilegal. Deixámos claro que não sairíamos, e depois prenderam-nos", realçou Lander, citado pelo 'site' AMNY.

Leia Também: Idosa de 95 anos acusada de matar sobrevivente do Holocausto em lar

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