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Idosa de 95 anos acusada de matar sobrevivente do Holocausto em lar

Uma mulher de 95 anos foi acusada de ter matado uma sobrevivente do Holocausto com 89 anos, num lar em Nova Iorque. A idosa, que tem demência, foi encontrada por enfermeiras a lavar as mãos cobertas de sangue.

Idosa de 95 anos acusada de matar sobrevivente do Holocausto em lar

© ShutterStock

Notícias ao Minuto
18/09/2025 22:58 ‧ há 2 semanas por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Uma mulher de 95 anos foi acusada de ter matado uma sobrevivente do Holocausto com 89 anos, num lar de Coney Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, esta quarta-feira.

 

O crime ocorreu por volta das 22h30 (hora local) de domingo, tendo as autoridades encontrado Nina Kravtsov “deitada na cama, sem reação, coberta de sangue e com marcas de cortes no rosto e na cabeça”, noticiou a ABC News.

A idosa, que nasceu na Ucrânia e terá sobrevivido ao Holocausto, foi transportada para uma unidade hospitalar, onde acabou por morrer, na segunda-feira.

Por seu turno, Galina Smirnova, de 95 anos, foi encontrada por enfermeiras a lavar as mãos cobertas de sangue, assim como o quarto que dividia há dois dias com a vítima.

A arma do crime terá sido um pedal de uma cadeira de rodas, que foi localizado no exterior do edifício, segundo o Ministério Público de Brooklyn.

O advogado da família de Kravtsov, Randy Zelin, considerou que a demência da agressora pode vir a desempenhar um papel jurídico de duas maneiras: num processo civil contra o lar, que não deveria de ter colocado uma doente com demência a partilhar o quarto com outro utente sem qualquer supervisão, e no argumento de que Smirnova não tinha noção do que estava a fazer.

“A demência pode provocar, do nada e sem motivo aparente, um acesso de raiva total. Portanto, essa é a defesa. Agora, será interessante ver como isso se desenrola, tendo em conta o facto de ela ter aparentemente deitado fora a peça da cadeira de rodas e lavado as mãos na casa de banho. De repente, começamos a perceber que talvez ela soubesse o que estava a fazer”, disse Zelin à ABC 6.

E salientou: “A família está de luto em todos os sentidos da palavra. É minha responsabilidade garantir que seja feita justiça a uma mulher que sobreviveu ao Holocausto, mas não conseguiu sobreviver a um lar de idosos.”

A agressora foi indiciada na manhã de quarta-feira no tribunal criminal de Brooklyn e está detida sem fiança.

Leia Também: "Ato de bondade". Motorista TVDE leva – e acompanha – jovem às urgências

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