"Nos últimos dois dias, as Forças Aéreas e os corpos de artilharia atacaram cerca de 150 alvos terroristas ao longo da cidade de Gaza, em apoio às tropas que manobram na área", afirmou o exército.
Só durante a noite de hoje, a aviação israelita bombardeou 50 posições em toda a Faixa de Gaza, a maioria na cidade de Gaza, informou o jornal The Times of Israel, segundo a agência de notícias espanhola EFE.
As forças armadas de Israel classificam como terrorista tudo o que está ligado às milícias palestinianas ou, por vezes, aos indivíduos palestinianos que atacam israelitas, mesmo sem terem qualquer ligação a grupos armados.
Um porta-voz militar assegurou em conversas prévias com a EFE que o exército pode considerar como "infraestruturas terroristas" habitações civis nas quais registaram o trânsito de indivíduos ligados às milícias.
"Na segunda-feira, o exército atacou uma instalação de produção de armas ligada ao quartel-general de produção do Hamas na zona da cidade de Gaza", segundo o comunicado sobre as operações da última semana.
As forças armadas disseram que no edifício atacado havia operacionais do grupo extremista Hamas que estavam a fabricar explosivos.
"Como resultado, foram identificadas explosões secundárias, indicando a presença de armas na instalação", acrescentaram.
Um vídeo divulgado pelo exército mostrava o bombardeamento de uma torre na capital de Gaza.
As forças israelitas destruíram nas últimas semanas os edifícios mais altos da cidade de Gaza, que às vezes abrigavam refugiados.
Uma comissão independente da ONU, relatores de direitos humanos, organizações internacionais e um número crescente de países classificam como genocídio a ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza, que causou cerca de 65.000 mortos.
A ofensiva seguiu-se aos ataques do Hamas em Israel em 07 de outubro de 2023, que provocaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
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