A Comissão Reguladora de Telecomunicações de Gaza, citada pela agência palestiniana Wafa, disse que a rede de comunicações na região a norte da capital do enclave também foi afetada.
A agência de notícias espanhola EFE tentou contactar vários residentes da capital de Gaza ao longo da manhã de hoje por telefone e mensagens de texto, mas não obteve respostas.
Nos últimos dois anos, os bombardeamentos regulares do exército israelita paralisaram repetidamente as telecomunicações em Gaza.
Hoje, a interrupção ocorreu depois de Israel ter intensificado os bombardeamentos contra a capital no quadro da operação militar terrestre contra a cidade.
Os carros de combate de Israel avançaram gradualmente dos arredores para consolidar posições e forçaram a população a deslocar-se para sul.
Cerca de um milhão de pessoas estava concentrada na Cidade de Gaza em meados de agosto, quando o Exército aumentou a frequência e a intensidade dos bombardeamentos contra a capital do território.
As Forças Armadas israelitas afirmaram que cerca de 350 mil pessoas abandonaram a cidade.
Os dados das Nações Unidas limitaram o número de deslocados a cerca de 190 mil.
Uma comissão independente da ONU, relatores de direitos humanos, organizações internacionais e um número crescente de países descrevem a ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza como genocídio.
A guerra começou com o ataque armado do Hamas contra o território israelita e que fez 1.500 mortos e 250 reféns, a 07 de outubro de 2023.
A resposta militar de grande envergadura de Israel fez até ao momento 65 mil mortos, na maior parte civis, entre as quais 19 menores de idade.
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