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China acusa Filipinas de conluio com forças "extra-regionais"

A China acusou hoje as Filipinas de conluio com "forças extra-regionais" para organizar patrulhas marítimas conjuntas, de divulgar "reivindicações ilegais" de soberania marítima e de minar a estabilidade regional, num novo episódio de tensão entre os dois países.

China acusa Filipinas de conluio com forças "extra-regionais"

© Reuters

Lusa
14/09/2025 06:34 ‧ há 4 dias por Lusa

Mundo

Mar da China Meridional

"Advertimos solenemente o lado filipino para que pare imediatamente de provocar incidentes e de se envolver em ações que aumentam as tensões no Mar da China Meridional", afirmou o porta-voz do Comando do Teatro Sul do Exército Popular de Libertação (EPL, Exército chinês), Tian Junli, citado pela agência estatal chinesa, Xinhua.

 

Tian enfatizou que as "tentativas de provocar distúrbios ou perturbar a ordem" naquela região marítima estão "condenadas ao fracasso".

As "tropas do Comando do Teatro Sul permanecem em alerta máximo para salvaguardar resolutamente a soberania territorial e a segurança nacional da China, bem como para manter a paz e a estabilidade no Mar da China Meridional", acrescentou, de acordo com um comunicado oficial, divulgado pela Xinhua.

A marinha de guerra chinesa realizou "patrulhas de rotina no Mar da China Meridional na sexta-feira e no sábado", dias 12 e 13, informou ainda o porta-voz.

As manobras coincidem com a crescente atividade naval de Pequim no Pacífico. No sábado, a imprensa oficial chinesa informou que o porta-aviões Fujian, o terceiro do país, tinha atravessado o estreito de Taiwan em direção ao Mar da China Meridional para realizar testes e treinos.

Especialistas em defesa em Taipé, citados pela agência de notícias CNA, alertaram que a futura entrada ao serviço do Fujian permitirá à China operar permanentemente três grupos de combate de porta-aviões, o que aumentará a pressão sobre Taiwan e ampliará a projeção naval de Pequim em relação aos Estados Unidos.

No mesmo dia, a Guarda Costeira de Taiwan denunciou a presença de um navio da guarda costeira e de um barco de pesca chineses nas proximidades da ilha de Dongsha, sob controlo taiwanês, que obrigou ao envio de patrulhas para os expulsar.

Taipei classificou as incursões como "táticas na zona cinzenta" e comprometeu-se a manter a vigilância.

A China considera o estreito de Taiwan parte das suas águas territoriais, enquanto Taipé, Washington e aliados o classificam como via marítima internacional.

O trânsito de navios de guerra pela zona costuma aumentar a tensão entre as duas margens, num contexto de crescente mobilização militar de Pequim em torno da ilha.

O Mar da China Meridional, para onde se dirige o porta-aviões, é outro foco de atritos: Pequim reivindica a maior parte desse espaço marítimo, também disputado por países como as Filipinas ou o Vietname.

Leia Também: "Povo filipino não reconhece Taiwan como Estado soberano"

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