Durante o conflito com Teerão, que durou 12 dias, Israel efetuou centenas de ataques contra instalações militares e nucleares, matando cientistas ligados ao programa nuclear iraniano e oficiais de alta patente.
Israel argumentou que atacou o Irão para impedir a construção uma bomba atómica.
Teerão negou as acusações e retaliou com mísseis e 'drones' contra Israel, atacando a maior base dos Estados Unidos (EUA) no Médio Oriente, no Qatar.
Os EUA bombardearam instalações nucleares no Irão em 22 de junho e anunciaram um cessar-fogo dois dias depois.
Desde o cessar-fogo, responsáveis e comandantes militares iranianos têm afirmado que o país está pronto para um novo confronto, sem, no entanto, procurar a guerra.
Mais de mil pessoas foram mortas no Irão durante o conflito de junho, segundo as autoridades iranianas.
Israel registou 28 mortos devido aos ataques iranianos.
Há meses que o Ocidente tenta renegociar um tratado para regular o programa nuclear, apesar das suspeitas de que o Irão procura adquirir armas nucleares, o que o país nega.
De acordo com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o Irão é o único Estado sem armas nucleares a enriquecer urânio a um nível elevado (60%), muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo tratado.
O Irão suspendeu em julho a cooperação com a AIEA por a agência não ter condenado os ataques israelitas e norte-americanos a instalações nucleares no país.
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