As 'Notas da Comunidade' foram implementadas nas redes sociais da Meta em abril nos Estados Unidos da América (EUA), substituindo o programa de verificação de factos que a empresa liderada por Mark Zuckerberg tinha até então.
A nova estratégia permite que os próprios utilizadores sejam responsáveis por adicionar contexto informativo às publicações que consideram erradas ou falsas.
No entanto, os utilizadores que desejam participar neste programa e adicionar as referidas notas de contexto às publicações nas plataformas da Meta precisam de se registar como colaboradores.
Segundo a agência Europa Press, agora, a empresa de tecnologia, detentora de redes sociais como o Facebook, Instagram e WhatsApp, está a testar novas funcionalidades para que qualquer utilizar possa indicar se uma nota é útil ou não, através de um sistema baseado em ícones com o polegar em sinal positivo ou negativo.
As novidades também possibilitam que qualquer pessoa solicite a adição de uma nota a uma publicação, sendo que os utilizadores irão receber uma notificação quando as publicações com as quais interagiram receberem uma nota da comunidade.
Além disso, o executivo da Meta informou, que deste a implementação deste sistema, mais de 70.000 colaboradores escreveram mais de 15.000 notas, embora apenas 6% tenham sido publicadas nas plataformas.
Recentemente, um estudo do MIT - Technology Review Brasil revelou que o fim do programa de verificação de factos da Meta levará a uma amplificação de desinformação e discursos de ódio.
O estudo explica que "um sistema assim [notas da comunidade] não conseguirá lidar com a quantidade de conteúdo compartilhado nas plataformas da empresa", pelo que o novo sistema "deixará passar falsidades e pode amplificar conteúdo de ódio".
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