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Qatar nega estar a reavaliar relações de segurança com EUA

O Qatar negou hoje estar a reavaliar o relacionamento de segurança com os Estados Unidos depois do bombardeamento israelita contra o Hamas em Doha, afirmando que os laços com Washington nunca estiveram tão fortes.

Qatar nega estar a reavaliar relações de segurança com EUA

© Christopher Pike/Bloomberg via Getty Images

Lusa
11/09/2025 15:30 ‧ há 1 dia por Lusa

"A parceria em matéria de segurança e defesa entre o Qatar e os Estados Unidos está mais forte do que nunca e continua a crescer", afirmou o Gabinete Internacional de Comunicação Social do Qatar num comunicado.

 

A declaração oficial desmentiu "as afirmações do [portal de notícias norte-americano] Axios", disse o gabinete, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.

O gabinete disse que o portal citou "uma fonte anónima com conhecimento de que o Qatar está a reavaliar a parceria de segurança com os Estados Unidos".

Tais informações "são absolutamente falsas", afirmou.

"Os nossos países apoiam-se mutuamente há muitos anos e vão continuar a trabalhar em conjunto para promover a paz e a estabilidade global", disse o gabinete do Governo do Qatar.

Na terça-feira, Israel atacou uma delegação do grupo islamita palestiniano Hamas que estava reunida em Doha para discutir uma proposta de cessar-fogo para a Faixa de Gaza formulada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O Hamas, que enfrenta uma ofensiva israelita em Gaza desde que atacou Israel em 07 de outubro de 2023, disse que cinco elementos do grupo morreram no ataque, mas que os dirigentes da delegação sobreviveram.

Os Estados Unidos disseram inicialmente que tinham avisado as autoridades do Qatar sobre o plano israelita, o que foi negado por Doha.

Trump admitiu posteriormente que o aviso do enviado especial, Steve Witkoff, "chegou, infelizmente, demasiado tarde para impedir o ataque" contra o Qatar.

O país do Golfo Pérsico é um dos mediadores do conflito na Faixa de Gaza e acolhe a maior base militar dos Estados Unidos no Médio Oriente.

Para o Governo do Qatar, a notícia sobre a alegada reavaliação das relações com Washington visa criar divisões entre os dois países.

"É uma tentativa clara e falhada de criar diferenças entre o Qatar e os Estados Unidos por parte daqueles que beneficiam do caos na região e se opõem à paz", afirmou.

O gabinete do Qatar não especificou a quem se referia com a acusação.

O primeiro-ministro do Qatar, Mohamed bin Abdulrahman al Thani, descreveu o bombardeamento de Israel como "terrorismo de Estado" e criticou duramente o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu.

Leia Também: Países africanos condenam o ataque israelita em Doha

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