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Finlândia acusa Hungria e Eslováquia de financiarem guerra russa

O Presidente finlandês, Alexander Stubb, acusou hoje a Hungria e a Eslováquia de alimentarem a invasão da Ucrânia com as compras de recursos fósseis russos, durante uma visita à Ucrânia, ecoando críticas de Kiev.

Finlândia acusa Hungria e Eslováquia de financiarem guerra russa

© Lusa

Lusa
11/09/2025 13:54 ‧ há 9 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse no início de setembro estar "muito insatisfeito" com as compras de petróleo russo por países da Europa durante uma conversa telefónica com líderes europeus, segundo o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky.

 

"Penso que o Presidente Trump tem razão quando diz que a Europa deve parar de comprar petróleo e gás russos. Dois países são apontados: a Hungria e a Eslováquia", afirmou Stubb numa conferência de imprensa conjunta com Zelensky.

"Estamos a garantir que o Presidente Trump saiba quem está a alimentar a máquina de guerra russa ao comprar energia russa", acrescentou, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Após o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a União Europeia (UE) proibiu a maioria das importações de petróleo proveniente da Rússia.

Mas a Hungria e a Eslováquia, ambos membros da UE, beneficiam de uma isenção para continuar a importar petróleo russo através do oleoduto Droujba, que foi alvo de vários ataques ucranianos nas últimas semanas.

Zelensky pediu na sexta-feira ao primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, muito crítico em relação à Ucrânia, que parasse de comprar petróleo e gás russo, oferecendo em troca o fornecimento desses combustíveis fósseis.

Os governos húngaro e eslovaco são conhecidos pelas políticas conciliatórias em relação à Rússia e pelas críticas severas a Zelensky, contrariamente à posição da UE.

Face às sanções da UE, a Rússia redirecionou parte das vendas de petróleo e gás para outros parceiros, como a Índia, a China e a Turquia.

Moscovo continua a vender quantidades significativas de gás natural liquefeito (GNL) aos países da UE, nomeadamente à França.

A França e a Alemanha propuseram visar o petróleo russo no próximo pacote de sanções em preparação contra Moscovo, o 19.º até à data.

Leia Também: Manobras militares na Bielorrússia "não são dirigidos contra ninguém"

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