"O número de mártires e feridos entre os cidadãos vítimas do pérfido crime sionista subiu para 35 mártires e 131 feridos", declarou o porta-voz do Ministério da Saúde Huthi, Anees Alasbahi, na rede social X, acrescentando que esta contagem não é definitiva.
Num primeiro balanço, o porta-voz indicou nove mortos e 118 feridos, acrescentando que estavam em curso buscas por pessoas desaparecidas nos escombros.
Os ataques tiveram como alvo a capital e a província de Jawf, no norte do país, onde Israel afirmou ter atingido "alvos militares" Huthis.
"Continuaremos a atacar. Quem nos atacar, nós atingi-lo-emos", declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, após os bombardeamentos da aviação israelita.
A estação de televisão Al-Massirah, meio de comunicação ligado aos Huthis, noticiou "mártires, feridos e várias casas danificadas no ataque israelita à sede da Orientação Moral", nome dado aos serviços de comunicação das forças rebeldes em Sana.
Uma grande coluna de fumo cinzento ergueu-se sobre a capital iemenita após os bombardeamentos, cujo som ressoou por toda a cidade, regularmente atacada por Israel.
"As nossas defesas aéreas estão a enfrentar aeronaves israelitas que estão a efetuar uma agressão ao nosso país", disse o porta-voz militar Huthi, Yahya Saree, hoje à tarde.
O Exército israelita, que anunciou na terça-feira a interceção de um míssil disparado do Iémen, afirmou ter atingido "campos militares onde foram identificados membros do regime terrorista, o quartel-general de relações públicas dos Huthis e um depósito de combustível".
Este ataque ocorreu três dias depois de um ataque com um drone, reivindicado pelos Huthis do Iémen, ter ferido um homem ao atingir o aeroporto de Ramon, no sul de Israel.
No mês passado, ataques aéreos israelitas mataram o primeiro-ministro e 11 responsáveis Huthis, na maior operação israelita contra estes rebeldes apoiados pelo Irão.
Desde o início da guerra israelita na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, os Huthis intensificaram os ataques a Israel e a navios mercantes a ele ligados ao largo da costa do Iémen, afirmando estar a agir em solidariedade com os palestinianos.
Em retaliação, Israel realizou várias rondas de ataques mortais ao Iémen, visando portos, centrais elétricas e o Aeroporto Internacional de Sana.
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