"O Estado do Qatar condena veementemente o ataque covarde perpetrado por Israel, que teve como alvo edifícios residenciais onde residem vários membros do bureau político do Hamas", escreveu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed al-Ansari, no X.
O representante da diplomacia qatari considerou que "este ataque criminoso constitui uma violação flagrante de todas as leis e normas internacionais e representa uma grave ameaça à segurança dos qataris e dos residentes no Qatar".
O Exército israelita anunciou hoje um "ataque preciso contra a liderança sénior" do Hamas, sem fornecer mais detalhes sobre o local do ataque.
Pouco antes do anúncio, a rede qatari Al Jazeera informou que explosões --- até ao momento de origem desconhecida --- foram ouvidas em Doha, capital do Qatar, onde residem vários membros de alto escalão do Hamas.
Fontes do Hamas citadas pela Al Jazeera indicaram que o alvo do ataque teria sido a delegação negociadora do grupo islamita palestiniano, que estava reunida para discutir a última proposta do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, conversações nas quais o Qatar atua como mediador.
Al-Ansari referiu ainda que as forças de segurança e os restantes organismos competentes "começaram imediatamente a abordar o incidente e a tomar as medidas necessárias para conter as suas repercussões e garantir a segurança dos residentes nas zonas adjacentes".
O responsável enfatizou que Doha "não tolerará esse comportamento imprudente de Israel e que a segurança regional seja prejudicada, nem qualquer outro ato contra a sua segurança e soberania".
"Há investigações em curso ao mais alto nível e os detalhes serão anunciados assim que estiverem disponíveis", concluiu.
O Exército israelita anunciou hoje um "ataque preciso contra a liderança sénior" do Hamas, sem fornecer mais detalhes sobre o local do ataque.
Pouco antes do anúncio, a rede qatari Al Jazeera informou que explosões foram ouvidas em Doha, capital do Catar, onde residem vários membros de alto escalão do Hamas.
"Durante anos, estes membros da cúpula do Hamas lideraram as operações da organização terrorista, sendo diretamente responsáveis pelo brutal massacre de 7 de outubro [de 2023] e orquestrando e gerindo a guerra contra o Estado de Israel", afirmou o Exército israelita, em comunicado.
"Antes do bombardeamento, foram tomadas medidas para mitigar os danos aos civis, incluindo o uso de munições precisas e informações adicionais de inteligência", indicou.
As forças israelitas reiteraram que continuarão "a operar com determinação para derrotar a organização terrorista Hamas, responsável pelo massacre de 7 de outubro".
[Notícia atualizada às 15h28]
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