A remodelação governamental ocorreu numa altura em que a Indonésia enfrenta uma crescente insatisfação pública contra Administração do Presidente Prabowo Subianto.
No total, cinco ministros foram afastados, incluindo o ministro das Finanças, Sri Mulyani Indrawati, um tecnocrata e antigo diretor-geral do Banco Mundial, e Budi Gunawan, o ministro coordenador da Política de Segurança.
Subianto escolheu o economista indonésio Purbaya Yudhi Sadewa, presidente da Corporação de Seguro de Depósitos, para substituir Indrawati.
Protestos violentos que fizeram sete mortos, até ao momento, atingiram a maior economia do sul da Ásia, onde vivem mais de 280 milhões de pessoas, após notícias de que os 580 membros da Câmara dos Representantes recebem um subsídio mensal de alojamento de 50 milhões de rupias (2.623 euros), além do salário.
O subsídio, introduzido no ano passado, é dez vezes superior o salário mínimo em Jacarta, ilha de Java.
Os críticos argumentam que o benefício não é apenas excessivo, mas também insensível numa altura em que a maioria das pessoas está lidar com o aumento do custo de vida, dos impostos e do desemprego.
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