O Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou na sexta-feira um decreto que prevê a elaboração de uma lista negra de países a sancionar por alegadamente deterem norte-americanos para os utilizarem como moeda de troca. Um alto responsável, sob anonimato, indicou que os casos da China, do Irão e do Afeganistão seriam analisados com particular atenção.
"Alguns nos Estados Unidos fazem declarações totalmente enganosas e motivadas por segundas intenções. A China opõe-se firmemente a isso", comentou Lin Jian, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, durante uma conferência de imprensa.
"A China é um Estado de direito e a questão de supostas detenções injustificadas não se coloca", acrescentou.
"Todos sabem que são os Estados Unidos que detêm o monopólio das detenções injustificadas, das detenções arbitrárias, da coerção diplomática, da justiça extraterritorial e das sanções unilaterais", afirmou o porta-voz.
A China libertou todos os cidadãos norte-americanos considerados injustamente detidos durante a presidência de Joe Biden (2021-2025), em parte em troca de um abrandamento, por parte dos Estados Unidos, dos avisos dirigidos a viajantes com destino à China.
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