"O grupo BRICS procura fomentar a cooperação e solidariedade entre mercados emergentes e países em desenvolvimento, para defender a justiça e ser uma força estável e positiva nos assuntos internacionais, num momento em que cresce o protecionismo", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Lin Jian, em conferência de imprensa.
Lin confirmou que Xi vai proferir um discurso na reunião e que Pequim espera "manter conversações" com outros líderes, com vista a "novas contribuições em prol de um mundo multipolar".
Segundo a imprensa brasileira, a cimeira extraordinária foi convocada para discutir "as ameaças à ordem mundial multipolar e uma resposta comum às tarifas" impostas pelos Estados Unidos.
O encontro decorre num contexto de tensão comercial com os EUA, exacerbada pela guerra tarifária impulsionada pela administração do Presidente norte-americano, Donald Trump.
A última cimeira dos BRICS -- grupo fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -- teve lugar em julho deste ano, no Rio de Janeiro. Estava previsto que a próxima fosse realizada na Índia, em 2026.
O grupo conta atualmente com dez membros, incluindo Egito, Etiópia, Indonésia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
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