A informação foi hoje divulgada pela rádio France Info, que citou o advogado do adolescente.
Dylan Slama admitiu que o seu cliente tem "a sua quota-parte de responsabilidade", mas realçou que "é menor de idade", está na escola, não se envolveu em qualquer atividade criminosa e não tem antecedentes criminais.
"Pode ter-se metido num problema", indicou.
Segundo informações divulgadas pela investigação, os alvos dos ataques que planeava estavam escritos em pedaços de papel encontrados durante a busca domiciliária à casa do jovem, que vive com os pais.
Os alvos incluiam escolas na região de Le Mans, o Palácio do Eliseu em Paris (residência do Presidente francês), os Ministérios da Defesa e do Interior, as embaixadas de Israel, Estados Unidos e Reino Unido, o Parlamento Europeu, em Estrasburgo, e as sedes parisienses de vários órgãos de comunicação social.
Também foi encontrada uma declaração a jurar fidelidade ao Estado Islâmico.
Com este caso já são 14 os menores que foram indiciados por terrorismo em França até ao momento em 2025.
Para a autoridades, é uma tendência crescente preocupante, inclusive pela dificuldade em detetar os adolescente, uma vez que a sua radicalização ocorre muitas vezes de forma autónoma, através da Internet ou das redes sociais.
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