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Austrália oferece 500 mil euros para capturar suspeito da morte de polícias

As autoridades da Austrália ofereceram hoje uma recompensa no valor de mais de 500 mil euros por informações que levem à detenção do alegado assassino de dois polícias, em fuga há quase duas semanas.

Austrália oferece 500 mil euros para capturar suspeito da morte de polícias

© Lusa

Lusa
06/09/2025 06:17 ‧ há 14 horas por Lusa

Desmond Freeman, de 56 anos, é procurado por mais de 450 polícias no interior australiano desde um tiroteio fatal, a 26 de agosto, durante uma busca à sua casa, na pequena cidade de Porepunkah, no sudeste do país.

 

Após repetidos pedidos de rendição e interrogatórios de familiares, a Polícia do Estado de Victoria anunciou que pagaria um milhão de dólares australianos (560 mil euros) por informações que ajudem a localizar Freeman, um valor sem precedentes para esta força policial.

"Este valor reflete a gravidade deste crime violento e o nosso compromisso em localizar Freeman o mais rapidamente possível para que deixe de representar um risco para a população", explicou o inspetor Dean Thomas, sublinhando que a recompensa pode "mudar vidas".

Porepunkah, uma cidade com pouco mais de mil habitantes, situada a 320 quilómetros a nordeste de Melbourne e conhecida pelas suas vinhas e vistas panorâmicas, é uma porta de entrada para a região turística alpina de Victoria.

A polícia acredita que Desmond Freeman estava fortemente armado quando fugiu para uma zona de densa floresta.

Os meios de comunicação australianos descreveram o suspeito como um adepto radical do movimento "Cidadãos Soberanos", cujos membros rejeitam a autoridade do Estado, incluindo da polícia.

Surgido nos Estados Unidos na década de 1970, este movimento tem-se espalhado através da Internet, particularmente na rede social Facebook, em grupos onde ativistas se juntam a oportunistas que procuram, por exemplo, uma forma de evitar o pagamento de determinadas contas.

Em França, os seguidores do movimento acreditam que o Estado não existe como uma entidade pública, mas sim como uma empresa privada criada em 1947, à qual não têm de se submeter sem consentimento.

Um deles foi condenado em abril a cinco meses de prisão por se ter recusado a passar por uma verificação policial.

A mulher de Freeman e o filho adolescente foram brevemente detidos pelos investigadores antes de serem libertados. Amalia Freeman fez um apelo público para que este se entregue.

"Neste momento, não há indícios de que Freeman esteja a ser assistido por uma pessoa específica; no entanto, dado o terreno acidentado e a necessidade de obter mantimentos, esta continua a ser uma possibilidade", disse a polícia hoje, num comunicado, sem descartar a possibilidade do suspeito ter morrido.

O último polícia a ser baleado e morto em serviço na Austrália tinha sido em 2023 no estado da Austrália Meridional, de acordo com o portal do Memorial Nacional da Polícia.

Em 2022, dois polícias foram mortos a tiro por extremistas cristãos numa propriedade rural no estado de Queensland.

Leia Também: Austrália paga 1,5 mil milhões de euros para enviar migrantes para Nauru

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