O avião que transportava o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, para a reunião da Coligação dos Dispostos, que decorre esta quinta-feira em Paris, França, sofreu uma avaria e teve de regressar a Madrid.
Segundo adiantou o governo espanhol, citado pela imprensa local, Sánchez irá participar na reunião por videoconferência, tal como o seu homólogo britânico, Keir Starmer, e o presidente norte-americano, Donald Trump.
O primeiro-ministro espanhol viajou ontem para Londres, onde teve uma reunião com Starmer, em Downing Street. À noite regressou a Espanha e hoje deveria seguir caminho para Paris. O avião ainda chegou a descolar, mas acabou por ter de regressar a Madrid devido a uma avaria.
A Coligação dos Dispostos reúne-se esta quinta-feira para debater as garantias de segurança a fornecer à Ucrânia.
A reunião contará com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a participação de vários líderes europeus, incluindo o primeiro-ministro português, Luís Montenegro. No fim, está prevista uma conversa com o líder norte-americano, Donald Trump.
Na quarta-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, indicou que os países europeus estão prontos para prestar as garantias de segurança exigidas por Kyiv.
Após a reunião da Coligação dos Dispostos, que será copresidida por França e Reino Unido, deverão ser conhecidos os detalhes das garantias de segurança que os países envolvidos estão disponíveis para oferecer a Kyiv, como forma de evitar uma nova agressão russa em caso de acordo de paz.
Sublinhe-se que, ao fim de mais de três anos e meio da invasão russa da Ucrânia, as propostas para um acordo de paz entre Moscovo e Kyiv têm fracassado.
O presidente russo, Vladimir Putin, exige que a Ucrânia ceda territórios e renuncie ao apoio ocidental e à adesão à NATO, condições que Kyiv considera inaceitáveis, reivindicando pelo seu lado um cessar-fogo imediato como ponto de partida para um acordo de paz, a ser salvaguardado por garantias de segurança.
Leia Também: Zelensky espera discutir novas sanções a Moscovo com Trump na 5.ª-feira