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Zelensky espera discutir novas sanções a Moscovo com Trump na 5.ª-feira

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pretende conversar sobre sanções adicionais à Rússia com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na quinta-feira, dia em que a Coligação dos Dispostos se reúne para discutir garantias de segurança a Kiev.

Zelensky espera discutir novas sanções a Moscovo com Trump na 5.ª-feira

© Dan Bashakov/Global Images Ukraine via Getty Images

Lusa
03/09/2025 15:43 ‧ há 16 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Amanhã [quinta-feira], tentaremos entrar em contacto com o presidente Trump e discutir isto", disse Zelensky a partir de Copenhaga, na véspera de se reunir em Paris com o grupo de 30 países que apoia militarmente a Ucrânia contra a invasão russa.

 

Durante a sua visita à Casa Branca com os principais líderes europeus, em 18 de agosto, Zelensky pediu a Donald Trump que impusesse sanções adicionais a Moscovo e pressionasse o líder do Kremlin, Vladimir Putin, caso não comparecesse na mesa das negociações.

"Ele disse que responderia dentro de algumas semanas", observou hoje Zelensky, acrescentando: "Pelo que percebi, são duas semanas ou, no máximo, três semanas. As duas semanas terminam amanhã [quinta-feira]".

Por seu lado, a Comissão Europeia anunciou na semana passada que iria propor em breve um 19.º pacote de sanções a Moscovo.

A chamada Coligação dos Dispostos reúne cerca de 30 países, na maioria europeus e incluindo Portugal, prontos para prestar apoio ao Exército ucraniano, estando em discussão a possibilidade de oferecerem militares ou outro tipo de salvaguarda como garantia de segurança a Kiev, como forma de prevenir uma nova agressão russa em caso de acordo de paz.

Os países europeus deverão confirmar na quinta-feira, numa reunião em Paris e por videoconferência, que estão prontos para anunciar as garantias de segurança e aguardar posteriormente o apoio a esta decisão por parte dos Estados Unidos, segundo a presidência francesa, que promoveu o encontro.

"Temos uma base sólida sob a forma de acordos bilaterais, particularmente com a Dinamarca, e partilhamos a visão de que a segurança futura da Ucrânia exige uma disposição do tipo artigo 5.º", disse Zelensky, referindo-se ao acordo de defesa mútua previsto no tratado da NATO.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, indicou em 18 de agosto que os Estados Unidos apoiariam os países europeus no fornecimento de garantias de segurança à Ucrânia, que seriam implementadas após um cessar-fogo ou um acordo de paz, ambos ainda por alcançar.

"Também recebemos sinais dos Estados Unidos de que vão fornecer um 'backstop', o que é importante", acrescentou Zelensky, referindo-se à rede de segurança norte-americana, cujo formato ainda não é claro.

Ao fim de mais de três anos da invasão russa da Ucrânia, as propostas para um acordo de paz entre Moscovo e Kiev têm fracassado, apesar das iniciativas do Presidente norte-americano para aproximar as partes.

O líder russo, Vladimir Putin, exige que a Ucrânia ceda territórios e renuncie ao apoio ocidental e à adesão à NATO, condições que Kiev considera inaceitáveis, reivindicando pelo seu lado um cessar-fogo imediato como ponto de partida para um acordo de paz, a ser salvaguardado por garantias de segurança.

Leia Também: Ucrânia: Rússia exige reconhecimento internacional das anexações

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