Na quarta-feira, Nicolás Maduro elogiou o desfile militar realizado horas antes em Pequim e descreveu a China como uma "potência irmã, amiga, sem visão imperialista, colonialista nem escravocrata".
"A China é a primeira potência económica, comercial e tecnológica", acrescentou, durante um ato transmitido pela televisão estatal venezuelana VTV.
A cerimónia incluiu a inauguração de um monumento em Caracas "à memória dos milhões de homens e mulheres da República Popular da China que, há 80 anos, derrotaram com indomável patriotismo as forças imperialistas invasoras", segundo a inscrição na placa.
Maduro apelou ao estudo da "epopeia do povo chinês e dos povos da Ásia", perante a invasão do "império belicista japonês, fascista e criminoso", e afirmou que a vitória chinesa foi também uma vitória para a Venezuela.
O embaixador chinês em Caracas, Lan Hu, agradeceu a construção do monumento, considerando-o um reflexo da "profunda amizade" entre os dois países, que assinalam 51 anos de relações diplomáticas.
A Segunda Guerra Mundial decorreu paralelamente à invasão japonesa da China (1931--1945) e à guerra civil entre nacionalistas e comunistas (1927--1949), interrompida temporariamente para combater o exército nipónico. Segundo Pequim, a ocupação japonesa causou mais de 35 milhões de mortos.
A capital chinesa parou na quarta-feira para um desfile militar que exibiu o poderio do Exército de Libertação Popular, num evento onde o líder Xi Jinping, flanqueado pelo presidentes russos Vladimir Putin e norte-coreano Kim Jong-un, declarou que o "grande rejuvenescimento" da China "é imparável".
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