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EUA sanciona empresa chinesa acusando-a de vender "produtos perigosos"

O governo dos Estados Unidos (EUA) sancionou quinta-feira uma empresa química chinesa, acusando-a de estar envolvida na produção e venda de substâncias analgésicas sintéticas e outros "produtos químicos perigosos", a cidadãos norte-americanos.

EUA sanciona empresa chinesa acusando-a de vender "produtos perigosos"

© Kent Nishimura/Bloomberg via Getty Images

Lusa
04/09/2025 06:49 ‧ há 10 horas por Lusa

"Os opioides (substâncias analgésicas sintéticas) ilícitos da China estão a destruir vidas, famílias e comunidades americanas...) Vamos utilizar todas as ferramentas à nossa disposição, incluindo sanções, para travar esta epidemia", declarou o subsecretário para o Terrorismo e Inteligência Financeira, John Hurley.

 

 O subsecretário disse ainda que vão ser usados processos por parte das agências norte-americanas de segurança pública para impedir a venda de produtos químicos.

O Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro (OFAC) informou que a empresa sancionada, que opera na China, é a Guangzhou Tengyue Chemical Co.

O departamento sancionou ainda dois representantes da empresa, Huang Xiaojun e Huang Zhanpeng.

"Como resultado da ação de hoje, todos os bens e interesses em bens das pessoas bloqueadas descritas acima que estejam nos EUA ou sob a posse ou controle de cidadãos norte-americanos estão bloqueados e devem ser reportados ao OFAC", indica o departamento.

As "entidades que sejam de propriedade, direta ou indiretamente, individual ou coletivamente, em 50% ou mais, de uma ou mais pessoas bloqueadas também estão bloqueadas", acrescentou o OFAC.

Os representantes são acusados de participar "diretamente" na coordenação dos envios dos medicamentos.

O Departamento Federal de Investigação (FBI) anunciou hoje uma acusação criminal contra a empresa chinesa e os dois representantes "pelo seu envolvimento na facilitação do tráfico de drogas ilícitas e outros agentes para os Estados Unidos".

A acusação baseia-se numa investigação iniciada em janeiro de 2024, que se centrou numa rede de tráfico de droga responsável pelo tráfico de fentanil, metanfetamina e cocaína para os Estados Unidos.

Os arguidos incluem também três americanos que alegadamente também pediram produtos de Pequim (capital da China) para aumentar a produção da empresa, segundo a investigação.

A capital norte-americana, Washington, D.C, observou que as overdoses por opioides continuam a ser a principal causa de morte em americanos entre os 18 e os 45 anos.

Desde 2021, mais de 70% das mortes por overdose estão relacionadas com opioides sintéticos, sendo o fentanil a principal causa das mortes.

Leia Também: Maduro classifica China como "primeira potência militar do planeta"

 

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