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Xi, Putin e Kim juntos na China. Trump não gostou de 'aviso' e já reagiu

Líderes mundiais assistiram a uma parada militar para assinalar o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. "O povo chinês é um povo que não teme a violência, é autossuficiente e forte", avisou o presidente chinês, no seu discurso. Trump não gostou do encontro e fez questão de enviar "cumprimentos".

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© Sergey Bobylev / RIA Novosti/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
03/09/2025 08:48 ‧ há 16 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

China

Os últimos dias têm sido de grande agitação na China. Depois da Organização de Cooperação de Xangai, que reuniu vários líderes mundiais, seguiu-se uma parada militar, em Pequim, que juntou ao presidente chinês, Xi Jinping, os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Quem não gostou foi Donald Trump, que fez questão de expressar isso mesmo.

 

A parada, para assinalar o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, teve início após um discurso do presidente chinês, no qual afirmou que o "rejuvenescimento da nação chinesa é imparável".

"O rejuvenescimento da nação chinesa é imparável e a nobre causa da paz e do desenvolvimento da humanidade triunfará certamente", declarou Xi Jinping, num discurso perante dezenas de milhares de pessoas na Praça de Tiananmen.

"O mundo volta a enfrentar uma escolha entre a paz e a guerra, o diálogo e o confronto", acrescentou o líder chinês, num momento de crescentes tensões geopolíticas e desafios à ordem internacional do pós-guerra.

Num discurso breve, Xi recordou as vítimas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e apelou à erradicação das causas da guerra, para evitar a repetição da História. A principal mensagem, contudo, foi de afirmação do papel da China no mundo: "O povo chinês é um povo que não teme a violência, é autossuficiente e forte", disse.

"Seguiremos o caminho do desenvolvimento pacífico e trabalharemos de mãos dadas com os povos de todos os países para construir uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade", sublinhou.

Xi Jinping:

Xi Jinping: "O rejuvenescimento da Nação chinesa é imparável"

O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou hoje que o "rejuvenescimento da nação chinesa é imparável", durante uma parada militar em Pequim que contou com os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Lusa | 06:17 - 03/09/2025

Seguiu-se a parada, com tropas a marchar em passo ritmado na avenida Chang'an, para a revista do chefe de Estado, que também preside à Comissão Militar Central. Xi percorreu o alinhamento militar numa limusina preta clássica, saudando os soldados e colunas de mísseis e veículos blindados, enquanto estes respondiam em uníssono com lemas como "Servimos o povo".

O evento contou com a exibição de mísseis, caças modernos e outros equipamentos militares, muitos dos quais mostrados ao público pela primeira vez, num sinal do crescente peso que a China quer assumir no palco internacional.

A cerimónia começou com uma salva de 80 tiros de artilharia e a execução do hino nacional, 'Marcha dos Voluntários', composto em 1935 durante a resistência à invasão japonesa.

Xi chegou à Porta de Tiananmen com os convidados de honra, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Os três subiram juntos à tribuna de honra, após saudarem individualmente cinco veteranos da Segunda Guerra Mundial, alguns com mais de 100 anos.

Pode ver as imagens na fotogaleria acima.

"Calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un"

Durante o desfile, o presidente norte-americano, Donald Trump, fez questão de se pronunciar e questionou, nas redes sociais, se Xi reconheceria o contributo dos soldados dos Estados Unidos no conflito, e ironizou: "Transmita os meus calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América".

Trump acusa Xi de

Trump acusa Xi de "conspirar contra EUA" juntamente com Rússia e Coreia

O Presidente norte-americano acusou os líderes da China, Rússia e Coreia do Norte de "conspirarem contra os EUA", enquanto Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un assistiam a um desfile militar em Pequim.

Lusa | 06:18 - 03/09/2025

Na sua intervenção, note-se, Xi não mencionou os Estados Unidos, mas agradeceu o apoio dos países estrangeiros que ajudaram a China na resistência contra a invasão japonesa.

É de notar que o reencontro entre os três líderes acontece duas semanas após Trump ter-se reunido com Putin no Alasca, num encontro que terminou sem acordo para um cessar-fogo na Ucrânia.

É de realçar que, também nas redes sociais, o presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, criticou o "culto a ditadores" e as redes de polícia secreta em regimes autoritários. 

"O fascismo abrange o nacionalismo extremo, a procura de um grande rejuvenescimento nacional ilusório, o controlo interno rígido do discurso, a repressão da diversidade social, a criação de redes de polícia secreta e o culto descarado a ditadores", escreveu William Lai, na rede social Facebook.

Pequim, recorde-se, considera Taiwan uma "parte inalienável" do território chinês e não descarta o uso da força para anexar a ilha, um dos objetivos de longo prazo de Xi após ter assumido o poder em 2012. 

Leia Também: Trump acusa Xi de "conspirar contra EUA" juntamente com Rússia e Coreia

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