Wechayachai "apresentou um decreto para dissolver a câmara", disse à agência de notícias France-Presse Sorawong Thienthong, secretário-geral do Pheu Thai, partido da primeira-ministra destituída na semana passada, Paetongtarn Shinawatra.
Paetongtarn Shinawatra, filha do poderoso magnata Thaksin Shinawatra, foi destituída do cargo de primeira-ministra na sexta-feira pelo Tribunal Constitucional.
A ex-líder foi suspensa do cargo em julho, sob acusações de não defender a Tailândia durante um telefonema com o antigo primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, que foi divulgado na internet.
O Pheu Thai tinha tentado negociar a formação de um novo Governo com o principal movimento da oposição, o Partido Popular, que tem 143 lugares no Parlamento.
Este partido sucedeu ao Partido Move Forward (MFP), que conquistou o maior número de lugares nas eleições de 2023 na Tailândia.
O Move Forward, acusado do crime de lesa-majestade, foi dissolvido, depois de fazer campanha para reduzir a influência militar e reformar as duras leis de lesa-majestade da Tailândia.
Mas o Partido Popular anunciou o apoio ao magnata conservador Anutin Charnvirakul, líder do partido Bhumjaithai, para se tornar o próximo primeiro-ministro do país.
O Bhumjaithai fazia parte da coligação no poder, mas retirou o apoio a Paetongtarn Shinawatra, devido à disputa fronteiriça com o Camboja.
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