O Presidente chinês, Xi Jinping, que lidera o Partido Comunista e a Comissão Militar Central, vai passar revista às tropas e proferir um discurso durante o evento.
Cerca de duas dezenas de líderes estrangeiros estarão presentes, incluindo os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e do Irão, Masoud Pezeshkian.
Segundo fontes militares chinesas, grande parte do armamento a ser exibido -- incluindo armas estratégicas terrestres, marítimas e aéreas, equipamento de guerra de precisão avançado e veículos aéreos não tripulados ("drones") -- será mostrado ao público pela primeira vez. Estão previstas formações aéreas com aviões de combate e helicópteros.
Esta é a primeira grande parada militar organizada pela China desde 2019, quando se assinalaram os 70 anos da fundação da República Popular. O desfile visa transmitir confiança à população quanto à capacidade de defesa do país, num contexto de crescentes tensões regionais e preocupações internacionais face ao reforço militar de Pequim.
Apesar da presença de alguns líderes do Sudeste Asiático, vários chefes de Estado de países ocidentais e vizinhos da China -- incluindo os Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Índia -- não estarão presentes. O Presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, cancelou a deslocação devido a protestos internos.
O evento será altamente coreografado e decorrerá sob forte controlo de segurança. O público está impedido de assistir presencialmente ao desfile, com barreiras montadas a uma quadra do percurso e edifícios comerciais encerrados até ao fim da cerimónia. A maior parte da população deverá acompanhar a transmissão por televisão ou 'online'.
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