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Relações Rússia-China estão em "nível sem precedentes", diz Putin

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu hoje ao homólogo chinês, Xi Jinping, que as relações entre os dois países estão atualmente num "nível sem precedentes".

Relações Rússia-China estão em "nível sem precedentes", diz Putin

© Lusa

Lusa
02/09/2025 06:06 ‧ há 22 horas por Lusa

Mundo

Rússia

"A nossa comunicação próxima reflete a natureza estratégica dos laços russo-chineses, que se encontram atualmente num nível sem precedentes", disse Putin, segundo declarações divulgadas no início de um encontro entre os dois chefes de Estado, em Pequim.

 

O Presidente da Rússia deverá ainda assistir a um grande desfile militar na quarta-feira, na capital chinesa, em comemoração do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

Participar no desfile "é uma homenagem às conquistas dos nossos povos, do povo russo e do povo chinês, e uma confirmação do papel crucial que os nossos países desempenharam na vitória nos eixos europeu e asiático", disse Putin.

"Sempre estivemos juntos nessa altura e continuamos juntos agora", afirmou o líder russo.

Já Xi Jinping defendeu que "as relações China-Rússia resistiram ao teste das mudanças internacionais; são relações de boa vizinhança, colaboração estratégica abrangente e cooperação mutuamente benéfica para resultados vantajosos para ambas as partes entre as grandes potências".

O líder chinês afirmou a disponibilidade para cooperar na "construção de um sistema de governação global mais justo e razoável", avançou a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Vladimir Putin está na China desde domingo, inicialmente para participar na 25ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês), que se realizou na cidade de Tianjin, no norte.

Na reunião dos líderes dos Estados-membros da organização, o Presidente russo agradeceu os "esforços" da China, Índia e outros parceiros da organização para encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia, mas voltou a responsabilizar o Ocidente, afirmando que "as tentativas de incorporar a Ucrânia na NATO são uma das causas da crise".

Na mesma ocasião, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, apelou, por sua vez, à adoção de uma política de "tolerância zero" face ao "terrorismo transfronteiriço, separatismo e extremismo".

O desfile terá lugar na Praça Tiananmen e contará com a presença, entre outros, do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

A SCO, fundada em 2001, integra China, Rússia, Índia, Paquistão, Irão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão, e abrange cerca de 40% da população mundial.

O grupo não possui cláusulas de defesa mútua, ao contrário da NATO, e apresenta-se como um fórum para a cooperação política, económica e de segurança.

O bloco conta ainda com países observadores e parceiros de diálogo como o Egito, Turquia, Myanmar (antiga Birmânia) e Azerbaijão.

Leia Também: Captura de localidade em Donetsk à Rússia reivindicada por Kyiv

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