O ex-autarca de Nova Iorque, Rudy Giuliani, foi hospitalizado, no sábado, na sequência de um acidente de carro, em New Hampshire.
O antigo advogado do presidente norte-americano, Donald Trump, sofreu "uma fratura na vértebra torácica, múltiplas lacerações e contusões, bem como lesões no braço esquerdo e na parte inferior da perna", segundo adiantou o seu segurança, Michael Ragusa, na rede social X (Twitter).
O responsável deu conta de que, antes do incidente, Giuliani foi abordado por uma mulher vítima de violência doméstica, à qual prestou assistência. Depois de contactar as autoridades, o antigo autarca permaneceu no local até que a segurança da mulher estivesse garantida.
"Depois disto, na autoestrada, o veículo do 'mayor' Giuliani foi atingido por trás, a alta velocidade", complementou.
@RudyGiuliani was in a car accident in NH on Aug 30 after assisting a domestic violence victim. He sustained injuries but is in good spirits and recovering tremendously. Thank you for the prayers & support. official statement below. pic.twitter.com/ohYJCcXpjR
— Michael Ragusa (@themikeragu) August 31, 2025
Ragusa não forneceu informações sobre o estado de saúde de Giuliani, tampouco onde é que o antigo autarca se encontra internado. Disse, contudo, que "está de bom humor e a recuperar muito bem".
"Não foi um ataque direcionado. Pedimos a todos que respeitem a privacidade e a recuperação do 'mayor' Giuliani e evitem espalhar teorias da conspiração infundadas", apelou.
Recorde-se que Giuliani foi eleito autarca de Nova Iorque pela primeira vez em 1993, cargo que ocupava quando se deram os ataques ao World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001.
Giuliani concorreu, sem sucesso, à presidência dos Estados Unidos, em 2008. Já em 2016, tornou-se um dos conselheiros de Trump durante a campanha eleitoral e, em 2018, juntou-se à equipa jurídica pessoal do magnata, na qual permaneceu até às eleições de 2020.
Após a vitória de Joe Biden, Giuliani espalhou alegações infundadas de que a eleição havia sido fraudulenta. No início deste ano, alcançou um acordo provisório com duas funcionárias eleitorais do estado da Geórgia, às quais tinha de pagar uma indemnização de 148 milhões de dólares, por tê-las acusado falsamente de adulterar votos durante o sufrágio.
Já em julho de 2024, Giuliani foi expulso do exercício da advocacia.
[Notícia atualizada às 22h48]
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