"Os oficiais não hesitarão em tomar medidas firmes contra os manifestantes e saqueadores que invadiram áreas privadas ou instituições do Estado", disse Sjafrie Sjamsoeddin numa conferência de imprensa.
Na sexta-feira à noite, três pessoas morreram em Makassar, na ilha de Célebes do Sul, num incêndio num edifício público provocado por manifestantes.
A casa da ministra das Finanças indonésia foi saqueada entre a noite de sábado e hoje em Jacarta, segundo os soldados que guardavam a residência e também um vizinho, quando acontecem violentos protestos no país.
A ministra Sri Mulyani não estava na casa quando o saque ocorreu, segundo a agência de notícias Antara, citando duas testemunhas.
As manifestações começaram na segunda-feira contra os baixos salários e os benefícios financeiros para os parlamentares que são considerados excessivamente generosos.
O vídeo viral nas redes sociais de uma carrinha da polícia a atropelar e matar um jovem condutor de mototáxi em Jacarta, na quinta-feira, gerou furor, levando a polícia a dispersar milhares de manifestantes com gás lacrimogéneo.
O Presidente indonésio, Prabowo Subianto prometeu uma investigação "transparente" à morte do jovem de 21 anos, sendo que sete polícias já foram detidos. Estes protestos são os mais violentos desde que Subianto assumiu o poder em outubro do ano passado.
As manifestações espalharam-se para grandes cidades do arquipélago, incluindo Yogyakarta, Bandung, Semarang e Surabaya, em Java, e Medan, na província de Samatra do Norte.
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