"As alegações apresentadas pelo autor não demonstram que o veredicto de Genebra se baseou numa avaliação arbitrária das provas ou em factos não sustentáveis", indicou o Supremo Tribunal suíço, citada pelo canal de televisão RTS.
Os advogados de Ramadan, uma figura conhecida no Médio Oriente e neto de Hassan al-Banna, fundador do movimento Irmandade Muçulmana no Egito, anunciaram que vão recorrer da decisão no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH).
Um tribunal suíço condenou Ramadan em maio de 2024, depois de uma mulher ter relatado ter sido espancada, insultada e abusada sexualmente pelo antigo professor de estudos islâmicos durante várias horas num hotel de Genebra, em outubro de 2008.
A queixa surgiu dez anos depois dos acontecimentos, após uma série de outras acusações contra o académico em França.
Leia Também: Farmacêutica suíça Roche investe 598 milhões em fábrica nos EUA