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Rússia afirma ter visado apenas alvos militares após ataques em Kyiv

A Rússia afirmou que apenas atingiu alvos militares na Ucrânia nos ataques de hoje, depois de as autoridades ucranianas terem denunciado a morte de 14 pessoas em bombardeamentos contra zonas residenciais de Kyiv.

Rússia afirma ter visado apenas alvos militares após ataques em Kyiv

© Lusa

Lusa
28/08/2025 10:55 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Rússia

O Ministério da Defesa russo disse ter atacado "empresas do complexo militar-industrial e bases aéreas militares ucranianas", e que todos os objetivos foram atingidos, de acordo com um comunicado citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

 

A Rússia continua a afirmar que apenas visa instalações militares na Ucrânia, apesar de várias cidades do país terem sido atingidas, incluindo o centro de Kyiv, onde foram registados 14 mortos e 48 feridos.

A Rússia lançou 598 drones e 31 mísseis de diferentes tipos em todo o país, de acordo com a Força Aérea da Ucrânia.

No comunicado divulgado em Moscovo, o Ministério da Defesa disse que foram usadas "armas de alta precisão lançadas do ar de longo alcance, incluindo mísseis balísticos hipersónicos Kinzhal", noticiou a agência russa Ria Novosti.

Trata-se de um dos maiores ataques aéreos desde o início da guerra em fevereiro de 2022, de acordo com a agência de notícia norte-americana Associeted Press (AP).

Foi o primeiro grande ataque russo a Kyiv em semanas, durante as quais ocorreram iniciativas dos Estados Unidos para tentar pôr fim à guerra.

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Andrea Pinto com Lusa | 10:51 - 28/08/2025

Entre os 14 mortos confirmados em Kyiv estavam três crianças de 2, 14 e 17 anos, disse o chefe da administração municipal de Kyiv, Tymur Tkachenko.

As autoridades locais receiam que o balanço de vítimas aumente, dado que equipas de resgate estavam nos locais atingidos para tentar retirar pessoas presos sob os escombros.

Pelo menos 20 locais em sete distritos de Kyiv foram afetados.

Quase 100 edifícios foram danificados, incluindo um centro comercial no centro da cidade, e milhares de janelas foram estilhaçadas, disseram as autoridades locais.

"A Rússia escolhe as bombas em vez da mesa de negociações", afirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais após o ataque.

"Esperamos uma resposta de todos aqueles que, no mundo, apelaram à paz, mas que agora, mais frequentemente, permanecem em silêncio em vez de assumirem posições de princípio", acrescentou.

Os bombardeamentos também danificaram as instalações da embaixada da UE e do British Council.

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Lusa | 08:30 - 28/08/2025

A embaixadora da UE, Katarina Mathernova, disse nas redes sociais que as instalações ficaram gravemente danificadas "devido à onda de choque" de explosões.

Nenhum membro da delegação ficou ferido.

O mesmo aconteceu com o escritório do British Council, situado no centro de Kyiv, não muito longe do edifício da missão da UE, indicou a AFP.

O British Council ficará "fechado ao público até novo aviso", anunciou a organização britânica nas redes sociais.

Os ataques foram de imediato condenados pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo presidente do Conselho, António Costa, bem como por vários governos da UE, incluindo o português.

O Ministério da Defesa da Rússia também anunciou que abateu 102 drones ucranianos durante a noite, principalmente no sudoeste do país.

Um ataque com drones provocou um incêndio na refinaria de petróleo Afipsky, na região de Krasnodar, disseram autoridades locais, enquanto um segundo incêndio foi relatado na refinaria Novokuibyshevsk, na região de Samara.

A Ucrânia tem atacado nos últimos dias refinarias e outras infraestruturas petrolíferas russas, numa tentativa de enfraquecer a economia de guerra do país.

Tais ataques fizeram com que os postos de gasolina em algumas regiões russas ficassem sem combustível e os preços disparassem, referiu a AP.

[Notícia atualizada às 11h30]

Leia Também: Ataque russo "danifica severamente" edifício da delegação da UE em Kyiv

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