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Bebé terá sido morto antes de ser dado como desaparecido. Caso choca EUA

Os pais alegaram que Emmanuel Haro, de sete meses, foi raptado nas imediações de uma loja. Dias depois, foram detidos e são os principais suspeitos da morte do bebé - cujo corpo ainda não foi encontrado.

Bebé terá sido morto antes de ser dado como desaparecido. Caso choca EUA

© Will Lester/MediaNews Group/Inland Valley Daily Bulletin via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
27/08/2025 23:13 ‧ há 7 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

Um bebé de sete meses terá morrido devido a abusos cometidos pelos pais antes de ser, falsamente, dado como desaparecido. O caso aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, e está a chocar o país.

 

Segundo a agência de notícias The Associated Press (AP), os procuradores da Califórnia e as autoridades locais adiantaram, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que Emmanuel Haro, de sete meses, foi abusado pelo pai, Jake Haro, de 32 anos, e pela mãe, Rebecca Haro, de 41 anos. 

"A acusação neste caso reflete a nossa convicção de que o bebé Emmanuel foi abusado, vítima de abuso infantil, ao longo do tempo, e que, devido a esse abuso, sucumbiu aos ferimentos", adiantou o procurador Mike Hestrin.

Os restos mortais do bebé ainda não foram encontrados, mas os investigadores já têm uma "indicação bastante forte" da localização. As autoridades acreditam que Emmanuel foi morto entre 5 e 14 de agosto.

O caso remonta ao passado dia 14 de agosto, quando Rebecca Haro denunciou que foi agredida e ficou inconsciente enquanto trocava a fralda do filho dentro do carro, nas imediações de uma loja em Yucaipa, no condado de San Bernardino. Quando acordou, disse, o bebé já tinha desaparecido. 

"Tirei-o da cadeirinha do carro, deitei-o no banco, tinha as fraldas dele aqui mesmo, e alguém disse 'Hola', e eu nem consegui virar-me e foi só isso... Não me lembro de nada", disse, na altura, Rebecca Haro, em declarações à estação norte-americana KABC, onde surgiu com um olho negro.

Já o pai, Jake Haro, deixou um apelo: "Ele era um bebé saudável, gatinhava, chutava, brincava com os seus brinquedos. Quem quer que tenha levado o nosso filho, por favor, devolva-o".

Durante os interrogatórios com as autoridades, a mãe "foi confrontada com inconsistências no seu depoimento inicial e recusou-se a continuar a ser interrogada". 

Dias depois, o gabinete do Xerife do Condado de San Bernardino afirmou que, "que com base nas provas, os investigadores determinaram que não ocorreu um rapto em Yucaipa".

"Acredita-se que Emmanuel esteja morto e a busca para recuperar os seus restos mortais vai continuar", anunciou a força de segurança.

Os pais acabaram por ser detidos na passada sexta-feira, 22 de agosto, após uma busca à sua habitação, em Cabazon, e acusados dos crimes de homicídio e denúncia caluniosa. 

"As circunstâncias que envolvem esta investigação são trágicas e continuaremos a procurar Emmanuel", garantiu o xerife Shannon Dicus, num comunicado divulgado nas redes sociais. "Confio que o nosso sistema judicial responsabilizará os pais".

O casal está detido com uma fiança de um milhão de dólares (cerca de 860 mil euros) cada um e deverá ser presente a juiz na próxima semana. 

Leia Também: Homem que forjou morte e fugiu para Europa condenado a 89 dias de prisão

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